Erika Vieira Nunes, 43 anos, teve sua prisão preventiva decretada após ser detida por suspeita de vilipêndio a cadáver e furto mediante fraude, ao tentar sacar um empréstimo com o corpo de um parente falecido.
Sua defesa está pleiteando a revogação da prisão para que ela possa cuidar de sua filha de 14 anos, que possui uma doença crônica, apoiada por laudos médicos. Erika alega ser a principal cuidadora do parente falecido, que necessitava de atenção especial devido a sua condição de saúde.
A defesa argumenta que Erika é mãe solteira de duas filhas, sendo uma delas com necessidades especiais, e que ela seria a única pessoa capaz de prover os cuidados necessários.
A família do falecido alega que ele não tinha outros familiares próximos e que Erika era responsável por seu acompanhamento. Erika afirma estar emocionalmente abalada e sob efeito de medicação no momento da prisão. A defesa sustenta que, devido à sua situação familiar e às necessidades de sua filha, Erika poderia se beneficiar da prisão domiciliar conforme estabelecido pelo Código de Processo Penal.