Nesta segunda-feira (5), duas lésbicas e ativistas LGBTQIA+ acusadas de “promover a homossexualidade” foram condenadas à morte no Irã, segundo um grupo de ativistas, instando a comunidade internacional a impedir sua execução.
Zahra Sedighi Hamedani, de 31 anos, e Elham Chubdar, de 24, foram condenadas por um tribunal da cidade de Urmía, no noroeste do país, informou a organização Hengaw, um grupo de curdos em defesa dos direitos humanos . As duas estão detidas no presídio de Urmía.
Outra mulher enfrenta as mesmas acusações e também está detida.
A Autoridade Judicial confirmou que elas foram condenadas por “espalhar a corrupção na Terra” — uma acusação frequentemente imposta a réus considerados como tendo infringido as leis da sharia do país. É a acusação mais grave do código penal iraniano.