O novo marco fiscal elaborado pela equipe econômica do Governo Lula será submetido aos parâmetros da política e se impõe que os rumos da política se adequem às nuances que se delineiam no Congresso. É o que importa ao Palácio do Planalto, em Brasília. Se impõe avaliar, e com pouco tempo, se a nova regra de gastos poderá contribuir para antecipar a trajetória de redução de juros por parte do Banco Central, e se a negociação com partidos que não são apoiadores natos do governo será efetiva a ponto de garantir a aprovação das primeiras medidas provisórias pelos parlamentares.
Na economia, o desenho da nova regra fiscal elaborado pelo Ministro Fernando Haddad parece ter agradado à ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), além de integrantes do Banco Central. A avaliação que vai definir, no entanto, é a do presidente Lula. Lula tem pressa, e poderá definir essas regras pelos próximos dias.