Ex-policial é condenado a mais de 38 anos por homicídio e tentativas de assassinato

Ex-policial é condenado a mais de 38 anos por homicídio e tentativas de assassinato

O ex-policial militar Samuel da Silva Souza foi condenado a 38 anos, seis meses e 15 dias de reclusão por matar Bruno Macena da Silva e tentar matar Marcelo de Araújo de Souza e Marconi da Silva, em 2012. O acusado cometeu os crimes durante um bloco carnavalesco em Murici.
O julgamento ocorreu nesta quinta (20), conduzido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, da 9ª Vara Criminal da Capital. O ex-cabo da PM deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado.
De acordo com os autos, o crime teria sido motivado por uma discussão entre os envolvidos, ocasião em que Samuel estaria embriagado. Segundo relatos de uma das vítimas, o acusado estava alcoolizado e agindo de forma provocativa.
Além dos demais prejuízos gerados pela morte de Bruno da Silva; Marcelo de Souza ficou com uma bala alojada no pescoço, próximo à coluna vertebral e desenvolveu crise de ansiedade. Já Marconi da Silva, ficou um mês incapacitado de suas funções habituais após a tentativa de homicídio.
O caso
 
Consta no processo que no dia 21 de fevereiro de 2012, Samuel da Silva efetuou disparos de arma de fogo, que ocasionaram a morte de Samuel da Silva, e lesionou Marcelo Araújo no pescoço e Marconi da Silva no braço.
O crime ocorreu no meio de uma multidão durante o bloco carnavalesco “Tudo Azul”, que acontece anualmente em Murici, no interior de Alagoas.

 

Matéria referente ao processo nº 0000314-24.2012.8.02.0056
Com informações do TJ-AL

Leia mais

Rede elétrica fora do padrão técnico atrai responsabilidade objetiva e leva à indenização por concessionária

A permanência de fios de alta tensão abaixo da altura regulamentar, em desrespeito a normas técnicas de segurança, caracteriza falha na prestação do serviço...

Quem usa cartão consignado por anos não pode, depois, alegar que foi vítima de engano no negócio

Quem age, por longo tempo, como se o contrato existisse — pagando valores e utilizando os serviços — não pode depois negar essa relação...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Justiça mantém condenação de homem por feminicídio e duplo homicídio dos filhos

A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve júri realizado pela 4ª Vara...

Justiça nega indenização a ciclista por furto de bicicleta em academia

A 32ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara Cível...

Magistrado considera valores baixos e fixa R$ 15 mil por atraso em voo

Embora a Turma Recursal do Tribunal de Justiça de Roraima tenha a prática de estabelecer indenizações por danos morais...

Aluno aprovado em vestibular terá direito a exame de reclassificação, decide juiz

Como já decidido pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Goiás, um aluno pode ingressar em um curso de...