DPE-AM educa pais separados que estão em conflito de convivência

DPE-AM educa pais separados que estão em conflito de convivência

A separação dos pais não é o fim da família. É com esse mote, pensando principalmente na qualidade de vida das crianças e adolescentes, que a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) criou o “Filhos para Sempre”, um projeto que oferece oficinas de educação em direitos para assistidos que estão em conflitos que envolvem à convivência familiar entre pais e filhos.

Desenvolvido desde setembro pela 1ª Defensoria Pública de 1ª Instância de Família, o projeto realizou na quinta-feira (25) a sua 11ª oficina, com a participação de 76 pessoas, no auditório da sede da DPE-AM, bairro Aleixo, Zona Centro-Sul de Manaus. Nas 10 primeiras edições, 261 assistidos participaram das oficinas.

“Quando os pais de crianças e adolescentes procuram a Defensoria para tratar da convivência familiar, guarda e alimentos, nós fazemos essa atividade para que elas possam ser educadas acerca do direito à convivência familiar, do que é guarda compartilhada, do que é alienação parental, da importância da conciliação. Fazemos isso para que elas possam estar conscientes durante a audiência de conciliação, para que possam ter as ferramentas, as informações para fazer um melhor acordo, mediado pela Defensoria Pública, sem que tenha a necessidade fazer o processo judicial”, ressaltou o defensor Helom Nunes, titular da 1º Defensoria Pública de 1ª Instância de Família, que ministra as oficinas.

Além do familiar que buscou o auxílio da DPE-AM, o projeto entra em contato com a outra pessoa envolvida e faz um convite para que ela também possa participar da oficina.

“Às vezes, tem uma resistência. O pai ou a mãe não quer vir, acha que é constrangimento. Então, o que fazemos? Temos uma assistente social que liga para explicar, que nos ajuda nesse processo de convencimento”, explicou Helom Nunes.

Desde o início do projeto, o índice de acordos extrajudiciais firmados mediados pela 1ª Defensoria melhorou, passando de 70% para mais de 95%. Ou seja, a maioria expressiva dos casos é resolvida entre sem a necessidade de ir para a Justiça.

“O mais importante não é que a gente consegue fazer o acordo. O mais importante é que a gente consegue uma facilidade maior em fazer esse acordo. E os pais saem muito mais conscientes. Então, a grande vantagem é essa. Não é fazer, é trazer essa consciência. Isso é cidadania”, enfatizou o defensor público.

A 12º oficina já tem data para acontecer, será no dia 20 de maio.

Texto: Luciano Falbo

Com informações da DPEAM

Leia mais

TJ AM se prepara para novo concurso de juiz substituto: saiba mais!

O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ AM) está em fase avançada de preparativos para um novo concurso destinado ao cargo de...

Reconhecimento pessoal falho, mas ratificado pelo Juiz, não atende a nulidade de ação penal

 O reconhecimento fotográfico do suspeito deve seguir as mesmas formalidades para o reconhecimento presencial. É nulo o reconhecimento que não obedeça aos critérios definidos...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

TJ AM se prepara para novo concurso de juiz substituto: saiba mais!

O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ AM) está em fase avançada de preparativos para um novo...

Tragédia de Brumadinho: Ministro suspende prazo para acusados apresentarem defesa

​O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sebastião Reis Junior deferiu a liminar em habeas corpus requerida pela...

Professor deve receber R$ 1 milhão por prisão e tortura durante regime militar

A juíza federal Fernanda Ribeiro Pinto, da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), determinou que a União indenize o...

Descobrir Infidelidade não é capaz de ofender a moral, define TJ-SP

A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a sentença do juiz Caio...