TJ-SP nega liberdade a mulher que mutilou e jogou o órgão do marido na privada após traição

TJ-SP nega liberdade a mulher que mutilou e jogou o órgão do marido na privada após traição

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou o pedido da defesa de uma mulher para que ela pudesse recorrer em liberdade após ser condenada por cortar o pênis do marido em Atibaia, no interior de São Paulo.

O incidente ocorreu no final do ano passado. A mulher, em um ato de vingança após descobrir uma traição do marido no dia do seu aniversário, cortou o pênis dele, fotografou o órgão, jogou-o na privada e deu descarga.

A 3ª Câmara de Direito Criminal do TJSP, sob relatoria do desembargador Jayme Walmer de Freitas, negou o habeas corpus. O relator justificou a decisão com base na gravidade do crime e na necessidade de manter a ordem pública. Ele destacou que o caso envolve lesão corporal gravíssima e que a prisão preventiva é necessária devido à periculosidade social da ré. Ela foi condenada maio deste ano a quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão em regime fechado por lesão corporal grave.

“Forçoso admitir que a ré foi presa por crime cujas circunstâncias denotam gravidade em concreto do delito e revelam periculosidade social de seu autor, justificando a necessidade de custódia preventiva para acautelar a ordem pública, vislumbrando, igualmente, que outras medidas cautelares alternativas ao cárcere se mostram ineficazes ao caso em tela”, afirmou o relator.

 

Leia mais

Caos aéreo: atraso de 15 horas em voo da Azul gera indenização de R$ 12 mil em Manaus

O 4º Juizado Especial Cível de Manaus condenou a Azul Linhas Aéreas ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 12...

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado por depoimentos de policiais prestados...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Banco é condenado a pagar quase R$ 900 mil por falha em renegociação de dívidas rurais

Um banco foi condenado a indenizar um cliente em quase R$ 900 mil por falhar na formalização de uma...

TJMT mantém fazenda com herdeira e condena banco a pagar honorários

A Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) confirmou, a sentença que desconstituiu...

Concessionária de energia não é obrigada a indenizar homem vítima de golpe

Uma concessionária de energia elétrica não tem responsabilidade se um consumidor efetuou o pagamento de uma fatura em um...

STF admite revogação de benefício de servidor por lei ordinária

O Supremo Tribunal Federal, em julgamento relatado pelo ministro Edson Fachin, firmou tese de repercussão geral (Tema 1.352) no...