Égua suplica por liberdade e advogado defende Habeas Corpus na Justiça do Rio de Janeiro

Égua suplica por liberdade e advogado defende Habeas Corpus na Justiça do Rio de Janeiro

Um Habeas Corpus foi impetrado ante a Segunda Vara do Rio de Janeiro em petição jurídica na qual o Paciente é uma égua identificada pelo nome de Fada, narrando ao magistrado que tem o direito à liberdade, mormente pela circunstância de que seja submetida a trabalhos forçados. A ação de Habeas Corpus é defendida pelo advogado paraibano Francisco Garcia, que leciona  Direito Animal na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A égua é a impetrante, paciente e a autora, simultaneamente, em petição que tem o amparo jurídico do causídico que firmou o procedimento levado a juízo. 

O animal, a égua, tem história narrada por sofrimento ao longo de toda a sua existência, sendo alvo de maus tratos e agressões, até ter sido resgatada pelo Centro de Zoonose  do Município Fluminense. Há relatos que duas entidades solicitaram o direito de ficar com o animal: O Santuário das Fadas e outra, uma clínica especializada em equinoterapia, esta última já teria a preferência do zoológico que tem a guarda da égua. 

Segundo o causídico, o animal teria sofrido durante toda a sua vida, agredido e escravizado, daí a razão de ter direito a libertar-se da escravatura a que foi submetido, não advindo razões para que suporte ainda trabalhar, nas mesmas condições, se for entregue à clínica acenada como preferente para ganhar a sua tutela. 

O objetivo é que o animal, primeiramente, ganhe o reconhecimento, na justiça, de que seja parte na ação, a fim de que, na qualidade de Paciente, se faça reconhecer que a autoridade coatora, o Centro de Zoonose, esteja a constranger o seu direito de ir e vir. Ainda não há um posicionamento da justiça. 

Leia mais

Mau tempo não afasta dever de indenizar por atraso de voo, decide Justiça do Amazonas

A Justiça do Amazonas condenou a companhia TAM Linhas Aéreas S.A. ao pagamento de indenização por danos morais e materiais a uma passageira que...

Financiamento de veículo com seguro embutido em parcelas distorce o contrato e implica reparação ao cliente

A Justiça do Amazonas condenou o Banco GMAC S/A ao pagamento de indenização por danos morais e à restituição de valores cobrados indevidamente em...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Mau tempo não afasta dever de indenizar por atraso de voo, decide Justiça do Amazonas

A Justiça do Amazonas condenou a companhia TAM Linhas Aéreas S.A. ao pagamento de indenização por danos morais e...

Financiamento de veículo com seguro embutido em parcelas distorce o contrato e implica reparação ao cliente

A Justiça do Amazonas condenou o Banco GMAC S/A ao pagamento de indenização por danos morais e à restituição...

Amazonas Energia não se obriga a indenizar por apagão se cliente estava em débito com faturas, diz Justiça

Sentença do Juiz Danny Rodrigues Moraes, do Amazonas, julgou improcedente ação de indenização proposta por consumidor  contra a Eletrobras...

Encerramento unilateral de plano coletivo é válido se não há tratamento essencial à sobrevivência, diz TJ-AM

Corte estadual, com liderança da Desembargadora Lia Maria Guedes de Freitas,                 ...