O médico Giovanni Quintella Bezerra, que estuprou uma paciente em São João do Meriti, na Baixada Fluminense, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, fato ocorrido no dia, teria colocado a vida da paciente em risco porque se evidenciou na sequência dos vídeos que consubstanciam a prova do crime, que foram desligados os alarmes sonoros que mediam a saturação da paciente. Esse desligamento ocorreu porque Giovanni percebeu que o alarme chamou a atenção dos médicos que estavam na sala de parto. Se comprovada a circunstância, Giovanni terá a denúncia aditada contra si por mais um capítulo penal. As provas foram obtidas pelo Fantástico, da TV Globo.
Em trechos inéditos do vídeos obtidos pelo Fantástico, da TV Globo, as cenas mostre que Giovanni pode ter colocado em risco a vida da paciente ao abusar dela. Conforme o inquérito, o anestesista fez sete aplicações de sedativos na vítima, quantidade muito acima da utilizada em uma cesariana.
Na sequência do vídeo, alarmes sonoros, que mediam a saturação de oxigênio da paciente, começaram a disparar. O barulho chamou a atenção dos médicos que estavam na sala de parto. Imediatamente, o anestesista desativou o sinal sonoro, enquanto continuava o abuso sexual, que durou aproximadamente 10 minutos. Além da sedação e da falta de máscara de oxigênio, o anestesista obstruiu a respiração da vítima ao inserir o pênis dentro da boca, colocando, assim, em risco a vida da mulher.