Não comprovada a fraude no medidor por Amazonas Energia cabe indenizar o consumidor

Não comprovada a fraude no medidor por Amazonas Energia cabe indenizar o consumidor

Ocorrendo a falha na prestação de serviço realizada pela Concessionária de Energia
Elétrica cabe a esta indenizar os prejuízos quando o erro trazer danos aos direitos da personalidade do titular da unidade consumidora, quando houver suspeita de fraude no medidor de energia não comprovado pela empresa. Com esse posicionamento, a Desembargadora Joana dos Santos Meirelles apreciou e julgou embargos de declaração que sobreveio nos autos do processo nº 0002331-35.2021.8.04.0000, que sediou a relação processual decorrente de ação em que contenderam a empresa recorrente e a Boulevard Panificadora e Conveniência Ltda- Epp. Para o acórdão, não se pode questionar a desídia e negligência da prestadora de serviços da concessionária de energia, lhe sendo confirmados a inflição de danos morais sobrevindos de sua atuação.

Houve embargos de declaração em recurso de apelação interpostos pela empresa que não se conformou com a condenação. Para o Tribunal de Justiça, não houve omissão ou contradição que lastreasse o novo recurso, reafirmando-se a falha na prestação do serviço da empresa concessionária.

O dever de indenizar por fraude não comprovada em medidor deve ser mantido, fixou a decisão de segundo grau, confirmando, ainda, que houve valor razoável  proporcional na fixação dos valores decididos, conhecendo-se do recurso, mas não se lhe dando provimento. 

“É reprovável a conduta da requerida consubstanciada na prestação de seus serviços  de maneira desidiosa e negligente e, a fim de evitar a reincidência do ofensor em casos semelhantes, fica configurado o dever de indenizar. O dano moral arbitrado pelo MM. Juízo de piso em R$ 10.000,00 (dez mil reais), valor este em harmonia com o princípio da razoabilidade e proporcionalidade”.

Leia o acórdão

Leia mais

Abusividade de juros demonstrada por provas impede reexame, decide STJ em caso do Amazonas

Segundo entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a revisão judicial das taxas de juros remuneratórios em contratos bancários é cabível em situações...

Justiça do Amazonas condena Estado a pagar diferenças salariais retroativas por promoção não efetivada

Tendo o Estado reconhecido administrativamente, por autoridade competente, a promoção funcional de servidor com efeitos retroativos, mas sem implementar os consectários financeiros do ato,...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Demissão por justa causa de operadora de caixa que recusou assédio de gerente é anulada

A 7ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) confirmou a anulação da despedida por justa...

Justiça determina que plano não é obrigado a fornecer ‘óleo de cannabis’ para tratamento domiciliar

O fornecimento de medicamentos para tratamento domiciliar não está contemplado entre as coberturas obrigatórias e, de tal modo, os...

TRT-MG autoriza suspensão de ajuda de custo após retorno de trabalhador do exterior

Os julgadores da Oitava Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região decidiram, por unanimidade, que a ajuda...

TJ mantém condenação do DF por passageira baleada em assalto a ônibus

A 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a condenação do Distrito...