Roberto Jefferson se torna réu por incitação a crime e homofobia no STF

Roberto Jefferson se torna réu por incitação a crime e homofobia no STF

Em julgamento que ocorreu mediante plataforma virtual, o Supremo Tribunal Federal, por nove votos a dois, tornou réu o ex-deputado Roberto Jefferson, sob acusação de calúnia, incitação ao crime de dano contra o patrimônio público e homofobia, neste último aspecto, os integrantes da LGBTQIA+.

A denúncia foi oferecida pelo Procurador Geral da República, cuja causa de pedir consistiu em indicar que o ex-Deputado cometeu os crimes descritos na peça acusatória após uma série de entrevistas nas quais Jefferson atacou o Tribunal Superior Eleitoral, além dos senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito por ocasião da investigação dos ilícitos decorrentes da Covid-19.

O Relator da ação é o Ministro Alexandre de Moraes, que firma que as falas de Jefferson foram proferidas “com equivocadas convicções”, e que tiveram seu conteúdo agravado ante ampla divulgação entre os seus seguidores, além de terem sido disseminadas em ambiente virtual. 

O voto de Moraes foi seguido pelo decano Gilmar Mendes, Edson Fachin, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux. Do Relator discordaram apenas os Ministros Kássio Nunes Marques e André Mendonça. Marques destacou que a denúncia deveria ter sido analisada pelo Justiça Federal de Brasília, e não pelo STF.

O inquérito que embasou a denúncia refere-se a investigação que apura o crime de organização criminosa digital responsável por ataque às instituições, incluindo o próprio Poder Judiciário. São alvos da apuração aliados do Presidente Jair Bolsonaro. 

 

Leia mais

Banco do Brasil é condenado a pagar R$ 15 mil a cliente de Manaus por cobrança indevida

Após cinco anos de descontos não autorizados, o Banco do Brasil foi condenado a indenizar um cliente de Manaus em R$ 15 mil. A...

Consumidor inadimplente não pode responsabilizar banco por negativação, define TRF1

Com a posição de que a responsabilidade do fornecedor não é absoluta e de que cabe ao consumidor adimplir pontualmente suas obrigações, Turma Recursal...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

STJ confirma penhora de imóvel e reconhece que dívida condominial é vinculada ao bem

Mesmo sem registrar o contrato de compra e venda no cartório, empresa permanece responsável por taxas de condomínio não...

Projeto permite manter chave PIX de pessoa ou empresa com cadastro irregular na Receita

O Projeto de Decreto Legislativo 113/25 revoga norma do Banco Central (BC) que exclui as chaves de PIX de...

STJ confirma que vendedor pode responder por obrigações do imóvel posteriores à posse do comprador

Ao conferir às teses do Tema 886 interpretação compatível com o caráter propter rem da dívida condominial, a Segunda Seção do Superior Tribunal...

Banco do Brasil é condenado a pagar R$ 15 mil a cliente de Manaus por cobrança indevida

Após cinco anos de descontos não autorizados, o Banco do Brasil foi condenado a indenizar um cliente de Manaus...