O Ministério Púbico do Distrito Federal aponta que, das 1.420 pessoas presas entre os dias 08 e 09 de janeiro deste ano, por determinação do Ministro Alexandre de Moraes ou como decorrência das operações da Polícia Federal deflagradas nos dias seguintes, haja um total de 910 que seguem presas, sem assistência jurídica integral.
O MPDFT concluiu por ocorrência de irregularidades em direito que é de natureza constitucional e dever do Estado.
A preocupação também com prisões que possam ainda ser efetuadas, pois a Polícia Federal deflagrou a Operação Lesa Pátria, com seis fases, tendo como alvos participantes e autores intelectuais dos ataques.
As investigações continuam após quase 60 dias de seu acontecimento. A PGR, que detém a titularidade da ação penal criou grupos especiais para averiguar e buscar a reparação pelos danos causados.
A AGU trabalha no sentido de devolver à União os prejuízos causados pelo vandalismo e pediu o bloqueio de mais de R$ 20 milhões de 134 pessoas, 5 empresas e duas entidades suspeitas de envolvimento e patrocínio na turba em Brasília.
No campo penal, a maioria dos acusados pelos atos decorrentes do dia 08 de janeiro continua preso. É um total de 910 presos provisórios, sendo 605 homens e 305 mulheres. Muitos destes presos, segundo os promotores de justiça, não tem advogado constituído ou não recebeu atendimento em alguma fase da operação.