Em Tefé, DPE realiza palestra sobre o projeto “Meu Pai Tem Nome” voltada a estudantes do ensino médio

Em Tefé, DPE realiza palestra sobre o projeto “Meu Pai Tem Nome” voltada a estudantes do ensino médio

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, na última quinta-feira (21), uma palestra para os alunos da Escola Estadual Deputado Armando de Sousa Mendes (GM3), no município de Tefé (distante 523 quilômetros de Manaus). A atividade foi conduzida pelos defensores públicos Karina Maria e Miguel Ribeiro e teve como foco apresentar o projeto “Meu Pai Tem Nome”, além de abordar outros temas ligados ao Direito de Família e demais direitos sociais.

Destinada a estudantes do ensino médio, a palestra esclareceu dúvidas sobre o papel da Defensoria e trouxe informações sobre a gratuidade do exame de DNA custeado pelo projeto, a inclusão do nome do pai na certidão de nascimento e os deveres decorrentes da paternidade. Também foram abordados aspectos relacionados ao registro tardio de nascimento e ao conceito de família multiparental e família extensa.

Durante a atividade, os alunos tiveram espaço para fazer perguntas e dialogar sobre questões familiares, recebendo orientações práticas para compreender e acessar seus direitos. A defensora pública Karina Maria ressaltou que é fundamental possibilitar aos jovens o conhecimento sobre seus direitos, uma vez que eles se tornam agentes de mudança.

Ela destacou ainda que a atividade fortalece o papel da Defensoria na educação em direitos. “Esses alunos são multiplicadores de informação em suas famílias e comunidades, auxiliando na divulgação de conhecimentos. A Defensoria não se limita a atuar em processos judiciais. Nossa missão também engloba a educação em direitos, que nos permite alcançar a população de forma preventiva, informando sobre direitos e deveres para que todos possam exercê-los e se defender de futuras violações”, pontuou.

Já o defensor público Miguel Ribeiro evidenciou que a iniciativa tem caráter educativo e busca aproximar a Defensoria da juventude.

“O projeto conscientiza sobre a necessidade do reconhecimento da paternidade, com a inclusão do nome do pai na certidão de nascimento e os direitos decorrentes, especialmente diante da realidade de jovens que enfrentam gravidez precoce ainda em idade escolar. Então, essas iniciativas contribuem para o esclarecimento dos direitos na área de família e como os jovens podem acessar a Defensoria para a garantia deles”, observou Miguel Ribeiro.

Fonte: Comunicação Social da DPE-AM

Leia mais

MP aponta quebra de isonomia e recomenda cancelamento de pregão em Coari

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) recomendou que a Câmara Municipal de Coari anule o Pregão Eletrônico n.º 003/2025, que tinha como objetivo contratar...

Em Manaus, homem é condenado a 42 anos por matar companheira na frente da filha de um ano

Sidney da Silva Augustieres Junior, conhecido como "Buiu", foi condenado a 42 anos de prisão em julgamento realizado pela 1.ª Vara do Tribunal do Júri...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Em Tefé, DPE realiza palestra sobre o projeto “Meu Pai Tem Nome” voltada a estudantes do ensino médio

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, na última quinta-feira (21), uma palestra para os alunos da...

MPAM firma acordo judicial para estruturar Conselho Tutelar de Fonte Boa

Representado pela Promotoria de Justiça de Fonte Boa, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) obteve importante avanço na defesa...

Polícia prende, em Olinda, suspeito de ameaçar influenciador Felca

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na manhã desta segunda-feira (25), um homem suspeito de fazer ameaças ao influenciador Felipe...

Moraes dá 48 horas para PGR opinar sobre explicações de Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para a Procuradoria-Geral da República...