Amazonas em choque com a morte de ex-Sinhazinha do Garantido. Entenda as investigações

Amazonas em choque com a morte de ex-Sinhazinha do Garantido. Entenda as investigações

A Delegacia de Homicídios e Sequestros do Amazonas continua trabalhando para  esclarecer as circunstâncias da morte da empresária Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja e ex-sinhazinha do Boi Garantido.

Aos 32 anos, Djidja foi encontrada morta em sua residência na terça-feira, 28 de maio. De início, as investigações apontam que a causa morte da vítima tenha sido por overdose de substâncias injetáveis, tipo Ketamina, usada em tratamento veterinário. A confirmação do possível uso da droga será feita pelo Instituto Médico-Legal.  

Próxima a cama onde ex-sinhazinha foi encontrada morta pela Polícia foram apreendidos remédios de uso controlado e medicamentos veterinários, o que motivou a Polícia a intensificar suas investigações.  Com esses indícios, a Polícia pediu e obteve mandados de busca e apreensão que foram expedidos pelo Juiz Glen Hudson Paulain Machado, do Plantão Criminal do TJAM. 

Com a decisão judicial foi ordenada a prisão preventiva de Ademar Farias Cardoso Neto, Cleusimar Cardoso Rodrigues, respectivamente o irmão e a mãe da vítima. As ordens de prisão se estenderam para  Verônica da Costa Seixas (gerente do salão Bele Femme), Marlisson Vasconcelos Dantas(cabeleireiro) e Claudiele Santos da Silva (maquiadora do Belle), funcionários do salão de beleza de propriedade da vítima. 

Claudiele tomou a iniciativa de se apresentar ontem a Polícia, dia 30 de maio. Ambos serão ouvidos em audiência de custódia. Os fatos seguem, com a busca de novos esclarecimentos. Há indícios de que o crime esteja relacionado a uma seita macabra, envolvendo uso de drogas. Mas, até então, não é possível afirmar se há correlação entre a atuação da seita e a morte da empresária. 

A defesa de Cleusimar e Ademar sugerem a hipótese de inimputabilidade dos envolvidos devido ao uso de drogas. 

Em audiência de Custódia, no Forum Henoch Reis, realizado nesta data de 31 de maio, em Manaus, o Juiz Plantonista referendou o cumprimento do mandado de prisão dos custodiados Cleusimar e Ademar Cardoso, Verônica Seixas e Claudiele. Ao Juiz Plantonista cabe apenas verificar se houve excesso ou abuso na execução dos mandados judiciais. A prisão permanece hígida em todos os seus termos. 

Processo n.  0508159-44.2024.8.04.0001

 

Leia mais

Não é razoável que quem cumpre uma sentença depois tente recorrer; o ato é de resistência sem causa

O caso começou como uma típica ação de busca e apreensão: a administradora de consórcio ingressou em juízo para retomar uma motocicleta após o...

Liberdade de cobrar juros não é salvo-conduto para práticas abusivas, diz Justiça contra Crefisa

A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas decidiu que a liberdade das instituições financeiras para fixar juros não é absoluta e...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

STF reconhece a omissão do Congresso por não taxar grandes fortunas

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (6) reconhecer a omissão constitucional do Congresso por não aprovar o...

Moraes assume presidência temporária do STF

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, preside nesta quinta-feira (6) a Corte interinamente em função da participação...

Supervisor que omitiu acidente de trabalho deve ser despedido por justa causa

A 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) confirmou a despedida por justa causa de...

Prova de DNA é considerada inválida por uso de amostra emprestada de outro processo

Uma amostra de DNA coletada em um local de crime precisa ser comparada diretamente com o perfil genético do...