A Polícia Federal faz operação para prender suspeitos de integrarem uma orcrim-organização criminosa- especializada em planejar matar e sequestrar pessoas. No caso, houve fortes suspeitas dessa organização mirar em autoridades específicas, com nomes não divulgados. A Federal cumpre mandados de busca e apreensão em quatro estados. A operação foi deflagrada na manhã de hoje e as diligências se centram em integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios brasileiros. O Senador Sérgio Moro, por meio de sua assessoria, disse que era um dos alvos do grupo criminoso e prometeu dar maiores explicações sobre o assunto ainda no dia de hoje.
De então, o que sabe, é que as explicações de Sérgio Moro têm a ver com o fato de que quando ministro da Justiça, do então presidente Jair Bolsonaro, determinou a transferência do chefe da facção criminosa, Marcola, e outros integrantes para presídios de segurança máxima.
Moro defendia o isolamento de organizações criminosas, visando enfraquecê-las. Um dos pontos que o Estado enfrenta com essas organizações é o fato de que esses grupos não aceitam que seus líderes cumpram pena em estabelecimentos de segurança máxima, e alegam irregularidades no confinamento.
Os principais Estados da operação da Polícia Federal, no dia de hoje, com o cumprimento de diligências focam em São Paulo, Paraná, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Há informações de que seis pessoas foram presas, até então.
Outro ponto que também teria motivado esse grupo a cometer os ‘ataques’ seria o fato de que uma portaria do governo federal restringiu visitas íntimas nos presídios federais.