TJ-SP mantém condenação de mulher que jogou soda cáustica na vizinha

TJ-SP mantém condenação de mulher que jogou soda cáustica na vizinha

A 5ª Câmara do Direito Criminal manteve a condenação de mulher que agrediu a vizinha com soda cáustica e a deixou parcialmente cega. A pena, por lesão corporal, foi fixada em 5 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, conforme sentença da 1ª Vara Criminal da Capital.
Segundo os autos, a vítima foi até a casa da vizinha para esclarecer um desentendimento entre as famílias.  A acusada, então, jogou a substância no rosto da mulher, que foi imediatamente conduzida ao hospital, mas, mesmo assim, perdeu a visão do olho esquerdo.
Apesar da tese de legítima defesa da apelante, que também alegou ter confundido a soda cáustica com sabão, o relator do recurso, desembargador Pinheiro Franco, salientou que “a violência empregada dá a exata medida da postura da acusada no momento dos fatos, não havendo dúvida de que agiu com dolo”.
“Frise-se que o relato da vítima não demonstrou qualquer tendência para o exagero ou prejuízo injusto, devendo ser aceito como elemento hábil à condenação, suportando a acusada o ônus de contrastá-lo, o que não foi feito. A condenação, assim, era medida de rigor”, escreveu o magistrado.
Os desembargadores Claudia Fonseca Fanucchi e Geraldo Wohlers completaram a turma julgadora. A votação foi unânime.
Apelação nº 1521397-02.2024.8.26.0228
Com informações do TJ-SP

Leia mais

Dívida eterna em contrato nulo travestido de legal gera indenização a cliente no Amazonas

Na ação, o autor disse ao juiz que buscava apenas um empréstimo consignado tradicional, mas acabou surpreendido com descontos mensais que não reduziam o...

Isenção de IRPF por doença grave: se o imposto fica com o Estado, a ação é na Justiça Estadual

A 1ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Amazonas decidiu extinguir uma ação de repetição de indébito tributário proposta por um servidor aposentado,...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Empresas de turismo são condenadas por cancelamento de pacote religioso para Aparecida (SP)

O Juizado Especial Cível, Criminal e da Fazenda Pública de Canguaretama condenou duas empresas de turismo ao pagamento de indenização por...

Concessionária é condenada por morte causada por descarga elétrica em área rural

A 18ª Vara Cível de Brasília do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) condenou a...

Casal que cultivava maconha para vender no próprio sítio é condenado

Um casal que semeava, cultivava, colhia e preparava maconha para a venda no próprio sítio, na localidade Pintado, em...

Afastamento de gestantes do trabalho presencial na pandemia não caracteriza salário-maternidade

A Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 4ª Região (TRU/JEFs) realizou sessão de julgamento na sede...