
A morte da sogra de Daniel Alves foi o motivo que levou o jogador brasileiro de volta ao País Basco. Na ocasião, a acusação contra Alves já transitava na Espanha e as autoridades sabiam que se o jogador retornasse ao Brasil seria difícil prendê-lo, pois não há acordo do governo espanhol com o brasileiro sobre extradição.
Segundo o Jornal “El Correo’, os Mossos d´Esquadra (Polícia Espanhola), preparou uma armadilha para Daniel. A Polícia vazou informações de que havia uma denúncia de agressão sexual contra o jogador, colhida pela imprensa. Ocorre que as autoridades criaram um fato falso de que Daniel esteve no banheiro com a vítima por 47 segundos.
Daniel concedeu entrevista a uma rádio e negou as acusações, logo após, a polícia convidou o jogador para uma reunião informal. Alves compareceu na reunião ao lado de sua advogada e depois de seu depoimento, foi dada a ordem de prisão face às contradições do seu ‘interrogatório’. As contradições foram expostas pela polícia ao Ministério Público, e a juíza, que decretou a preventiva, com base na falta de um acordo de extradição entre Brasil e Espanha, por considerar que há risco de fuga do jogador, face sua capacidade econômica.
Na entrevista dada emissora espanhola sobre o anunciado estupro, Alves afirmou ter tido relações consensuais com a mulher que o acusa e o suposto crime teria ocorrido num banheiro da área VIP de uma casa noturna. Alves disse que estava sentado no vaso sanitário quando a mulher se atirou contra ele.
Depois sobreveio a indagação da Polícia de que a tatuagem de meia lua entre o abdômen e as partes íntimas somente poderiam ser vistas se ele estivesse sem roupa e em pé. O fato não teria ocorrido apenas dentro dos 47 segundos anunciados anteriormente pelas autoridades policiais. Imagens da vigilância da boate confirmam que Alves teria ficado com a vítima por 15 minutos no banheiro.