Pedido de Vista no STF adia análise sobre prova obtida em celular encontrado no local do crime

Pedido de Vista no STF adia análise sobre prova obtida em celular encontrado no local do crime

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento sobre a validade das provas obtidas em um celular encontrado no local do crime e se a perícia viola o sigilo telefônico. O ministro André Mendonça pediu mais tempo para analisar o caso.

O caso em questão, com repercussão geral, foi reanalisado no Plenário Virtual do STF após a devolução de vista do ministro Gilmar Mendes na última sexta-feira (12/4). Até o momento, o julgamento está com 5 votos a 0 pela consideração das provas obtidas por acesso a registros sem ordem judicial como ilícitas.

O réu foi denunciado por roubo no Rio de Janeiro, após agredir uma mulher em uma agência bancária e roubar sua bolsa. Durante a fuga, o celular do agressor caiu, e a vítima o entregou à delegacia, onde os policiais acessaram os dados do aparelho, incluindo a lista de contatos e registros de ligações.

Os policiais identificaram o criminoso ao usar o nome do contato da última ligação no celular encontrado, encontrando registros de uma visita a uma unidade prisional. Após imprimir a foto do detento visitado, mostraram-na à vítima, que reconheceu o agressor. Ele foi preso no dia seguinte.

No entanto, a condenação em primeira instância foi revertida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que apontou uma clara violação da proteção constitucional do sigilo dos dados e das comunicações telefônicas presentes no celular encontrado.

 

 

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