Houve uma repercussão negativa da fala do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, um dia antes de vir a tona que o PCC pretenderia eliminar a vida de Sérgio Moro. Lula havia declarado em uma entrevista que enquanto esteve preso só pensava em foder o Moro. Hoje, a Polícia Federal deflagrou a operação onde se evidenciou que um atentado a Sérgio Moro e sua família se constituíam no Plano B do PCC, porque o Plano A era resgatar Marcola e outros presos da facção que estão na penitenciária federal de Brasília.
A Federal foi acionada pelo Ministério Público de São Paulo, que identificou o risco à segurança de Moro. Após, a Federal ingressou com diversas diligências, e mobilizou uma operação que denominou de ‘Sequaz’, com 120 agentes que foram as ruas cumprir 11 mandados de prisão- sete preventivas e quatro temporárias, em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
Agora, o Palácio do Planalto trabalha para minimizar os efeitos do ‘desabafo de Lula’, que, antes, declarou que só pensava em foder o Moro, ao relembrar de sua prisão por 580 dias por determinação do então juiz federal de Curitiba. O Ministro Paulo Pimenta, da Comunicação Social, convocou às pressas uma coletiva de imprensa para declarar que as tentativas de associar o presidente às ações de grupos criminosos são perversas e fora de propósito. O imbróglio foi criado e fortalece o ódio de militantes bolsonaristas.
O senador Flávio Bolsonaro acusou o governo de disseminar ódio e ser leniente com o crime organizado. Flávio aproveitou e disse que os opositores de Lula estão sendo vítimas do ódio.