Filho que teria contratado assassino de seu pai vai a Júri Popular na Paraíba

Filho que teria contratado assassino de seu pai vai a Júri Popular na Paraíba

O julgamento de Paulo Rodrigo Teixeira de Carvalho e Carlos Roberto Ferreira Pontes será realizado no próximo dia 19. Os réus presos foram pronunciados pela morte do auditor fiscal, Paulo Germano Teixeira de Carvalho. O Júri Popular tem início às 9h, na sala de sessões no 2º Tribunal do Júri, da Comarca de João Pessoa, presidido pela juíza titular da unidade judiciária, Francilucy Rejane de Sousa Mota Brandão. Paulo Rodrigo, filho da vítima, é apontado como o mentor intelectual do crime.

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 07 de julho de 2019, por volta de 14h30, em uma granja localizada à Rua Comerciante Henrique Ribeiro da Silva, no Bairro de Paratibe, em João Pessoa, os denunciados Paulo Rodrigo e Carlos Roberto, por motivo torpe, mediante paga de recompensa, e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, concorreram para o homicídio de Paulo Germano Teixeira de Carvalho.

Ainda de acordo com as informações processuais, após o trabalho de investigação, ficou demonstrado que o mentor do crime foi Paulo Rodrigo, filho do auditor fiscal, o qual procurou por Carlos Roberto, seu conhecido, empresário da construção civil e que já havia prestado serviços à vítima. Desse contato, Paulo Rodrigo teria falado da intenção de matar seu pai. Foi então, conforme a denúncia, que Carlos Roberto foi ao encontro de Dyego, prestador de serviços seu, a quem fez a proposta de praticar o crime, oferecendo, para tanto, a importância de R$ 3.000. Diego, ao aceitar a oferta, foi apresentado, por intermédio de Carlos Roberto, a Paulo Rodrigo, que passou as instruções para a execução.

A peça acusatória diz que, no dia do fato, após passar a manhã com a família (esposa e filhos) na granja, o denunciado Paulo Rodrigo saiu do local e deixou os familiares na casa de sua mãe e, de posse de um veículo Toyota/Yaris, de propriedade da genitora, foi buscar Diego e transportá-lo até o local onde estava a vítima, onde Diego consumou o homicídio.

Com informações do TJ-PB

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