O Ministro Flávio Dino, em entrevista ao jornal Estadão, disse que a Polícia Federal avaliou, por meio de uma troca de mensagens apreendidas com um dos envolvidos no atentado a bomba no Aeroporto de Brasília, interceptado em dezembro do ano passado, que havia um plano para matar, a longa distância, com um tiro de fuzil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As mensagens que se evidenciaram foram trocadas pelo acusado de atentado terrorista com bomba no Aeroporto de Brasília e o uso do fuzil teria sido programado para ser manuseado no dia 1º de janeiro passado, o dia da posse presidencial. As assertivas se referem ao bolsonarista George Washington de Oliveira Souza.
George foi preso no dia 24 de dezembro de 2022 pela Polícia Civil do Distrito Federal sob a acusação de ter participado do plano para instalar e tentar detonar um artefato explosivo acoplado num caminhão tanque de combustível nos arredores do Aeroporto Internacional do Distrito Federal.
Flávio Dino ressaltou que há fundadas suspeitas de que George esteve treinando e obtendo instruções de como dar um tiro de fuzil de longa distância e o alvo era Lula. “Havia atos preparatórios para a execução de um tiro que ia ser um tiro no dia da posse de Lula”.