Não adiantou o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, correr ao Twitter para condenar os atos de invasão de prédios públicos por golpistas e prometer “providências imediatas para o restabelecimento da ordem”.
Horas após a invasão das sedes dos três Poderes em Brasília, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro foi exonerado do cargo pelo governador distrital Ibaneis Rocha (MDB).
A informação foi publicada inicialmente pela Globonews e confirmada pelo próprio Ibaneis nas redes sociais.
Entre o início dos atos golpistas e a exoneração, Torres ainda publicou que “é inconcebível a desordem e inaceitável o desrespeito às instituições” e que todo o efetivo da PM e da Polícia Civil atuaria com a máxima urgência.
Tratam-se das mesmas forças que, após um final de semana de intensa chegada de ônibus com manifestantes golpistas, foi surpreendida e superada nos bloqueios que montou na Esplanada dos Ministérios para impedir atos violentos.
O Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto foram invadidos e depredados. Policiais reagiram com spray de pimenta e uso de cavalaria, mas foram subjugados. O G1 ainda publicou que parte deles permaneceu parada documentando a ação golpista.
Como secretário de segurança do DF, Torres tinha à disposição o uso da Força Nacional, autorizado com antecedência pelo ministro da Justiça e Segurança Pública do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Flávio Dino. Neste domingo, o agora ex-secretário não se encontra em Brasília. Em vez disso, está nos Estados Unidos. Com informações do Conjur