O plano do Governo Federal, com o programa ‘Voa Brasil’, a ser implantado, mira na disponibilização de passagens aéreas no valor de R$ 200 com um púbico restrito: aposentados, funcionários públicos e estudantes. Sem que o anúncio agradasse ao presidente Lula, a intenção foi tema de relevância na pessoa do Ministro Márcio França, de Portos e Aeroportos. Na Câmara dos Deputados, os manifestos são do nada contra, apenas se ensaia contra uma reserva de subsídios, que possa sair reflexa no desembolso de outros programas, ou acabe sendo patrocinado pela própria população.
O programa, embora anunciado, não tem disponibilização oficial e não há um consenso no próprio governo e nas companhias aéreas acerca da metodologia da implementação pretendida. Lula, inclusive, deu uma bronca no ministro, pelo anúncio ‘imaturo’, e firmou que a proposta é de governo e não de ministros. Sabe-se que as companhias aéreas demonstraram entusiasmo com o propósito. Não se sabe em que ponto a medida lhes trará benefícios, pelo menos, inicialmente.
O que não se quer é que não viaje acabe pagando, ainda que o Governo tenha bons propósitos. Na Câmara já foi lançada a Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos, e os parlamentares querem saber de onde sairá as verbas, se acaso o programa for implementado.