STJ nega regime aberto a ex-seminarista condenado por matar pai e madrasta

STJ nega regime aberto a ex-seminarista condenado por matar pai e madrasta

A ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça, negou regime aberto ao publicitário e ex-seminarista Gil Grego Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta em 2004.

A defesa de Rugai pedia que o STJ determinasse ao juiz da execução penal a retificação do cálculo da liquidação da pena, o que permitiria a progressão do regime semiaberto para o aberto.

O juízo da execução negou a progressão do regime, pois tomou como base a data de preenchimento do último requisito pendente — o exame criminológico, realizado apenas em outubro de 2021.

No pedido de liminar em Habeas Corpus, a defesa argumentou que o prazo deve ter como base o dia em que o preso atingiu os requisitos legais — lapso temporal e bom comportamento atestado. Assim, o detento já teria alcançado o tempo necessário há dois anos.

Maria Thereza considerou que o pedido de liminar se confundia com o mérito do HC. Desta forma, a tese precisaria ser analisada pela 5ª Turma.

Ela ainda indicou que o Tribunal de Justiça de São Paulo “bem ressaltou que o pedido de retificação do cálculo de penas para fins de progressão demanda exame aprofundado dos requisitos”.

Histórico
O pai e a madrasta de Rugai foram encontrados mortos a tiros na sede da agência de publicidade que funcionava na casa onde moravam, na Zona Oeste de São Paulo.

As autoridades acusaram o rapaz, à época com 20 anos, de matá-los após seu pai descobrir que o filho desviava dinheiro da empresa.

Ele foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão, em regime inicial fechado. No último ano, o próprio STJ concedeu a progressão ao semiaberto. Com informações do Conjur

Leia a decisão.

Leia mais

Banco do Brasil é condenado a pagar R$ 15 mil a cliente de Manaus por cobrança indevida

Após cinco anos de descontos não autorizados, o Banco do Brasil foi condenado a indenizar um cliente de Manaus em R$ 15 mil. A...

Consumidor inadimplente não pode responsabilizar banco por negativação, define TRF1

Com a posição de que a responsabilidade do fornecedor não é absoluta e de que cabe ao consumidor adimplir pontualmente suas obrigações, Turma Recursal...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Homem é condenado a 19 anos por homicídio após discussão em bar

O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou o réu Miguel Firmino da Silva a 19 anos e três meses...

Justiça condena posto por abastecer veículos com álcool adulterado

A Justiça estadual condenou um posto de gasolina de São Luís a pagar indenização de R$ 1 mil por...

Imprensa nacional repercute lançamento de plataforma da OAB contra o ‘golpe do falso advogado’

A campanha nacional de conscientização e combate ao chamado “golpe do falso advogado", lançada no último dia (29/4) pelo...

MP denuncia Ex-CEO do Hotel Urbano por furto de obras de arte

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o ex-CEO do antigo Hotel Urbano, atual Hurb, João...