A Procuradoria Geral da República disse não a um pedido formulado pela defesa do prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro para que fosse arquivado um inquérito aberto pelo STF no ano de 2017, no âmbito das delações premiadas de executivos da Odebrecht. A mesma sorte teve o deputado federal Pedro Paulo, do PSD do Rio de Janeiro. Ambos alegaram excesso de prazo na apuração, além da falta de indícios mínimos de autoria e materialidade.
A vice procuradora geral da República, Lindôra Araújo não concordou com o pedido e fundamenta que não se deve considerar que a investigação se alonga no tempo, defendendo que a apuração deva ser mantida. A procuradora sustenta que deva ser concedido mais de 30 dias de prazo para conclusão de diligências a serem encetadas pela Polícia Federal, com a sobrevinda de relatório circunstanciado.