O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse à imprensa, que, embora esteja distante a escolha para o cargo do futuro Procurador Geral da República, uma vez que o mandato do atual PGR se encerre somente em setembro, pode antecipar que a vaga a ser preenchida para o novo chefe do Ministério Público da União terá um ‘critério pessoal, de muita meditação’. O presidente afirmou que, antes, vai conversar com muita gente.
Para Lula, a ideia de lista tríplice foi boa no passado, tempo inclusive em que lidava com esse método de lista nos sindicatos. “Espero escolher um cidadão decente, digno, de caráter, e que esse cidadão seja respeitado pelos bons serviços prestados ao país. Eu não penso mais em lista tríplice. Já esta provado que nem tudo com lista tríplice resolve o problema. Então, eu vou ser mais criterioso para escolher o procurador geral da República”.
No que pese a fala do presidente da República, há integrantes do Ministério Público que acreditam que Lula poderá sim avaliar os nomes que serão encaminhados após eleição democrática na instituição e encaminhados os três mais votados para a escolha de um pelo Executivo Federal.
Lula foi o primeiro presidente da República a escolher um PGR a partir de uma lista tríplice elaborada pela Associação Nacional de Procuradores. Ocorre que, entre os aliados do atual presidente se mantém convicção de que foi a partir dessa escolha que que surgiram nomes que deram origem a Lava Jato, que atingiu a muitos petistas.