Juiz das Garantias dorme no STF até então, mas poderá entrar em pauta de julgamento neste ano

Juiz das Garantias dorme no STF até então, mas poderá entrar em pauta de julgamento neste ano

O julgamento sobre o Juiz das Garantias se manteve travado no Supremo Tribunal Federal em 2022 após a liminar concedida por Luiz Fux, suspendendo dispositivos sob o fundamento de inconsistências constitucionais, operacionais e legais. Desde a suspensão do Juiz das garantias por Fux, quando no exercício da presidência do STF, a aplicação do juiz das garantias ganhou uma garantia anômala: a de sua suspensão por prazo indeterminado. Assim, até então, dorme em pedidos de vista que poderá ter novos contornos neste ano de 2023. 

O fundamento do juiz das garantias foi o de implantar uma nova figura no Judiciário Brasileiro com o importante papel de que um juiz possa  zelar pela Constituição Federal, desde a fase do inquérito.  O pacote do juiz das garantias trouxe  previsão de direitos a quem responda a um processo penal, com a máxima transparência quanto aos procedimentos em que se realizam a prisão até ao julgamento de ações. 

O novo dispositivo processual se encontra paralisado há três anos e não houve iniciativa para seu desbloqueio no Plenário do STF. Contra a decisão de Fux, a interessada Defensoria Pública da União ingressou com pedido de suspensão das liminares concedidas, mas foi negado seguimento à iniciativa do órgão defensor pelo ministro Dias Toffoli.

A finalidade do juiz das garantias é a de garantir a imparcialidade do Juiz que profere a sentença, livre do viés em muitas vezes pré-fixado pelo inquérito policial. O julgamento, até então, sem data marcada, poderá voltar neste ano de 2023 à pauta do Supremo, face ao novo modelo para pedidos de vista implantado no regimento do Supremo no final do ano passado. Desde janeiro de 2020 Fux mantém suspenso o julgamento desse importante pacote legislativo sobre direitos e garantias fundamentais. 

 

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