Gustavo Sotero é demitido do cargo de delegado após 5 anos do homicídio de advogado em casa noturna

Gustavo Sotero é demitido do cargo de delegado após 5 anos do homicídio de advogado em casa noturna

Gustavo Sotero. Foto: Raphael Alves

Gustavo de Castro Sotero foi exonerado do cargo de delegado da Polícia Civil do Estado do Amazonas, em decreto publicado no Diário Oficial do Estado, na quinta-feira (15). O ex-delegado foi condenado pelo crime de homicídio contra o advogado Wilson de Lima Justo Filho, e por tentativa de homicídio contra outras três pessoas que estavam no local, entre elas, a esposa. O crime ocorreu em novembro de 2017, no bar Porão do Alemão, em Manaus.

O ex-delegado foi condenado a mais de 30 anos de prisão, e a perda do cargo, pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), atualmente, cumpre a pena em regime semiaberto após ter sido beneficiado pela progressão da pena. Na noite do crime, Sotero iniciou uma calorosa discussão com o advogado dentro do bar, sobrevindo disparos de tiros contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Com o decreto oficialmente assinado pelo governador Wilson Lima, Sotero foi desligado definitivamente do cargo de delegado e deixará de receber os proventos oriundos do cargo que ocupava, com salário estimado em mais de R$30 mil reais, de acordo com o Portal de Transparência. O governador destacou que o ex-servidor público não cumpriu com o dever dos servidores do Sistema de Segurança Pública do Amazonas, infringindo os artigos da Lei 3.278.

Até o mês passado – mesmo condenado a perda do cargo, Sotero ainda continuava a receber o salário de delegado, embora a condenação do TJAM tenha decretado a perda do cargo há quase um ano.

 

Leia mais

Sem pedir ao INSS, segurado não pode acionar a Justiça para reconhecer tempo especial

A 8ª Vara Federal do Juizado Especial Cível da Seção Judiciária do Amazonas extinguiu, sem resolução do mérito, ação previdenciária na qual um segurado...

Competência estadual prevalece em ação de superendividamento proposta apenas contra a CEF

A 8ª Vara Federal do Juizado Especial Cível da Seção Judiciária do Amazonas extinguiu, sem resolução do mérito, ação de repactuação de dívidas proposta...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Primeira Turma do STF forma maioria para manter prisão de Bolsonaro

Os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair...

Sem pedir ao INSS, segurado não pode acionar a Justiça para reconhecer tempo especial

A 8ª Vara Federal do Juizado Especial Cível da Seção Judiciária do Amazonas extinguiu, sem resolução do mérito, ação...

STF: Moraes e Dino votam para manter prisão preventiva de Bolsonaro

Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que...

Plano deve cobrir produto especial para criança alérgica à proteína do leite de vaca, decide STJ

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, que uma operadora de plano de saúde...