Com presença da corregedora nacional, CNJ conclui trabalhos de inspeção no Judiciário do Amazonas

Com presença da corregedora nacional, CNJ conclui trabalhos de inspeção no Judiciário do Amazonas

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e corregedora nacional de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura, destacou na manhã desta sexta-feira (06/05) os esforços do Tribunal de Justiça do Amazonas que têm garantido a utilização efetiva das ferramentas disponíveis para o controle do acervo e monitoramento das metas nacionais, em especial no 1º Grau; a digitalização de todo o acervo processual mesmo diante de consideráveis desafios geográficos para deslocamento entre algumas comarcas, entre outros pontos.

A fala da ministra ocorreu durante cerimônia de encerramento dos trabalhos da Inspeção Anual das unidades administrativas e judiciárias do TJAM, de Correição Extraordinária e do Mutirão de Inspeções em unidades prisionais do Estado, que aconteceram no período de 2 a 6 de maio, na capital e no interior do Amazonas. A cerimônia contou com presença do presidente do Tribunal, desembargador Domingos Chalub, dentre outras autoridades.

A corregedora nacional também destacou o amplo engajamento de magistrados e servidores nas atividades de capacitação e demonstração de interesse de todos no compartilhamento de experiências para o aprimoramento da prestação jurisdicional utilizando-se ferramentas tecnológicas que permitem a adequada gestão processual como o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) e o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU).

“Obviamente há pontos que sempre são merecedores de ajuste. Tudo o que resultar daquilo que vislumbramos e observamos, constará do nosso relatório, que depois será levado ao plenário do CNJ. Eu sempre que termino uma inspeção costumo fazer um pequeno apanhado daquilo que, de pronto, visualizamos, mas que fará parte do nosso relatório”, afirmou a ministra Maria Thereza, pontuando, em seguida, alguns aspectos que precisam ser equacionados pelo Tribunal para a melhoria da prestação jurisdicional.

“A inspeção ordinária é anual e o ponto alto é a troca de experiências entre Corregedoria, CNJ e os Tribunais nesta atuação que é de rotina e por força do que dispõe a Constituição Federal”, disse a ministra Maria Thereza, agradecendo ao presidente desembargador Domingos Chalub, à vice-presidente Carla Reis e à corregedora Nélia Caminha, magistrados, servidores e demais membros do Tribunal de Justiça pelo apoio incondicional que deram à Corregedoria durante a inspeção e a correição.

O presidente do TJAM, em sua manifestação na cerimônia de encerramento dos trabalhos, declarou que mesmo antes de a Corte receber o relatório com as observações resultantes da inspeção, o Poder Judiciário iniciará ações para equacionar os pontos observados, inicialmente, pela equipe do CNJ. E concluiu agradecendo o trabalho de todos os envolvidos tanto da Corte amazonense quanto do CNJ. “Creia, ministra, o nosso Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, primando pela transparência e buscando cumprir a obrigação constitucional, fará o que estiver ao seu alcance para promover a melhoria da prestação jurisdicional”, completou

A cerimônia de encerramento teve a participação da vice-presidente do TJAM, desembargadora Carla Reis; do desembargador Elci Simões de Oliveira, coordenador das Varas Criminais do TJAM e presidente do Grupo Permanente de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Amazonas; desembargador Octávio Campos Fischer, membro da equipe de Inspeção e magistrado do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR); Geber Mafra Rocha, subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos do Ministério Público do Amazonas (MPE/AM); o defensor público-geral do Amazonas, Ricardo Queiroz de Paiva; além de magistrados e magistradas e servidores e servidoras do CNJ e do Judiciário Estadual.

Fonte: Asscom TJAM

Leia mais

Exigir da defesa prova de falha do Estado por ausência do réu preso em audiência é prova diabólica, diz STJ

Corte manteve decisão proferida em revisão criminal pelo TJAM que anulou ação penal a partir da audiência de instrução, ao reconhecer falha estatal na...

Águas de Manaus falha, cobra de quem não deve e é condenada a pagar danos morais

Juiz Manuel Amaro de Lima, da Vara Cível, declara inexistente débito de R$ 14,5 mil e condena concessionária a pagar R$ 5 mil a...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Apreensão de drogas fundada em buscas regulares não comporta anulação, decide STF

Inexiste constrangimento ilegal decorrente de mandado de busca e apreensão regularmente expedido quando a medida está lastreada em diligências...

Justiça confirma que empresa pode impedir recontratação por má conduta

A 13ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 2ª Vara de...

TJSC valida provas apresentadas fora do prazo e mantém cobrança de royalties

A 6ª Câmara Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou a cobrança de royalties em contrato...

Trabalhadora com doença ocupacional tem direito mantido a indenizações por estabilidade e danos morais

A 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (AL) manteve, por maioria, decisão de 1º grau...