Celular vistoriado por marido e arremessado contra a mulher atinge filho bebê que morre em seguida

Celular vistoriado por marido e arremessado contra a mulher atinge filho bebê que morre em seguida

Em Goiás, na cidade de Valparaíso, a polícia registrou briga de casal da qual resultou a morte de bebê de apenas dois meses. Após vistoriar o celular da mulher e verificar algumas mensagens das quais não gostou, o marido arremessou o aparelho contra a companheira que se encontrava deitada na cama com o filho. Por erro, o celular teria atingido a criança, que sofreu traumatismo e veio a óbito embora socorrida. O fato ocorreu ainda no mês de setembro, com a posterior morte da criança.

Na polícia, a mãe da criança firmou que o pai do menino jogou o celular em direção a sua pessoa, mas acabou atingindo o filho. A vítima também informa que o relacionamento com o marido esteve envolto em desentendimentos. Na ocasião, o agressor estava com o filho  no colo e, com a reação, colocou o bebê ao lado da mãe deitada na cama, surrupiou o celular da mulher, o vistoriou, para, em seguida, sobrevir o fato, com o arremesso fatal. 

Tudo teria decorrido de uma reação abrupta do agressor que, após a leitura das mensagens no celular da esposa, reagiu  jogando o aparelho contra mulher, mas, por erro na execução, atingiu a cabeça da criança. O pai tomou a iniciativa de levar a criança para ser atendida. Informações de relacionamento conturbado por discórdias estão entre as circunstâncias que explicam o fato. 

O crime, segundo a visão da autoridade policial, que ouviu o infrator na fase do inquérito policial se cuida, pelo menos de início, de lesão corporal seguida de morte, o denominado crime preterdoloso com erro sobre a pessoa contra a qual se direcionava o alvo da agressão. Embora indiciado, não houve pedido de prisão preventiva contra o pai.

 

Leia mais

Obrigação coletiva imposta ao Estado por sentença definitiva independe de reexame para ser executada

STJ confirma decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas e afasta o duplo grau obrigatório em ação civil pública que determinou a reestruturação do...

Proteção à renda mínima afasta a exigência de prova do dano moral em casos de descontos indevidos

A Justiça do Amazonas decidiu que quem recebe a renda de um salário-mínimo e sofre descontos bancários indevidos tem direito a indenização por dano...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Obrigação coletiva imposta ao Estado por sentença definitiva independe de reexame para ser executada

STJ confirma decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas e afasta o duplo grau obrigatório em ação civil pública...

Proteção à renda mínima afasta a exigência de prova do dano moral em casos de descontos indevidos

A Justiça do Amazonas decidiu que quem recebe a renda de um salário-mínimo e sofre descontos bancários indevidos tem...

Nova PEC amplia exceções à vedação de acumulação remunerada de cargos públicos para professores

Com a aprovação da PEC, muda-se a regra constitucional vigente sobre acumulação remunerada de cargos no serviço público. A...

Atualização de sistema multimídia com falhas não afasta dever de indenizar

Mesmo após tentativa de reparo por atualização de software, persistência de defeito em sistema multimídia levou à condenação por...