Agentes envolvidos na morte de Genivaldo Santos também teriam praticado tortura dias antes

Agentes envolvidos na morte de Genivaldo Santos também teriam praticado tortura dias antes

O Ministério Público Federal de Sergipe denunciou os policiais rodoviários Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia pela tortura de dois jovens, um de 23 anos e outro menor de idade, durante uma abordagem policial  em 23 de maio na cidade de Umbaúba (interior de Sergipe, a 100 km de Aracajú). Nascimento e Noia são os mesmos policiais que respondem a ação penal pelo crime cometido contra Genivaldo de Jesus Santos, morto dentro de uma viatura sufocado por gás. 

A ação penal foi lançada perante a 7ª Vara Federal de Sergipe, sob a responsabilidade do magistrado Rafael Souza. Segundo a denúncia, os acusados solicitaram, em operação, que as vítimas parassem para a abordagem, ocorrendo a resistência dos jovens. Os agentes reagiram e começaram a agredir as vítimas com pontapés no corpo e no rosto, chutes, tapas, ameaças, como castigo pessoal por não terem obedecido, imputando-lhes a prática da tortura e pedindo a condenação ao magistrado na forma da lei. 

“Os acusados submeteram dois jovens a intenso sofrimento físico e mental, com lesões confirmadas pelo Instituto Médico Legal”, diz a denúncia contra os agentes federais. A morte de Genivaldo Jesus dos Santos  aconteceu no dia 25 de maio, na mesma cidade, apenas dois dias depois da agressão aos dois rapazes. 

Leia mais

Reduzir ainda mais o ganho de quem recebe salário mínimo, por bloqueio judicial, ofende a dignidade, diz TJAM

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas suspendeu a penhora de 30% determinada sobre benefício previdenciário equivalente a um salário mínimo,...

Excesso de prazo gera constrangimento, diz juiz ao soltar preso sem denúncia do MPAM

O juiz Igor Caminha Jorge, da Comarca de Alvarães, decidiu soltar um homem que estava preso há mais de 40 dias sem que o...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Reduzir ainda mais o ganho de quem recebe salário mínimo, por bloqueio judicial, ofende a dignidade, diz TJAM

A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas suspendeu a penhora de 30% determinada sobre benefício previdenciário...

Excesso de prazo gera constrangimento, diz juiz ao soltar preso sem denúncia do MPAM

O juiz Igor Caminha Jorge, da Comarca de Alvarães, decidiu soltar um homem que estava preso há mais de...

Incapacidade: Evento incerto sobre reabilitação não motiva negativa de aposentadoria pelo INSS

A cirurgia é um evento incerto, de resultado imprevisível, não podendo ser presumida pelo INSS como requisito que possa...

HC no caso Benício elimina hipótese de que a conduta da médica contenha elementos de dolo eventual

O caso tem origem no falecimento do menino Benício Xavier de Freitas, ocorrido em 22 de novembro de 2025,...