“Quando meu neto começa a pular na cama eu vejo a cara do Henry e ai começo a chorar” diz Juíza

“Quando meu neto começa a pular na cama eu vejo a cara do Henry e ai começo a chorar” diz Juíza

A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal de Tribunal de Justiça, do Rio de Janeiro, gravou, em vídeo que circula pela Internet “acho melhor você não botar isso aí não, senão vão levantar minha suspeição”, referindo-se à causa criminal que está sob a sua presidência sobre o caso Henry Borel. A frase se refere à declaração da juíza, ao firmar que “quando o meu neto começa a pular na cama eu vejo a cara do Henry e aí eu começo a chorar”.

A Juíza já havia discutido com os advogados de defesa em audiência, levando a Ordem dos Advogados do Brasil a emitir uma nota de repúdio, uma vez que o caso Jairinho levou a magistrada e advogado Cláudio Dalledone a baterem boca. Dalledone representa o ex-vereador, acusado da morte da criança. Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho firma que é inocente.

Os casos de suspeição de magistrados estão definidos no Código de Processo Penal. A iniciativa da suspeição é do juiz, mas poderá ser recusado por qualquer das partes, que têm, a sua disposição o procedimento da exceção processual, oposta na forma do artigo 98 da lei processual. A magistrada, que preside o julgamento, firmou que não chorar nas audiências é um desafio e que Henry era uma criança ‘bonitinha, linda e doce”. Ao final, pede que não divulguem isso na reportagem, senão poderiam levantar sua suspeição. 

Leia mais

Desembargadora determina remoção de post difamatório contra médico no Facebook

A Desembargadora Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura, do Tribunal de Justiça do Amazonas, determinou a remoção imediata de uma publicação no Facebook que...

Progressão de regime fora do período deve ser mantida se o recurso examinado é inútil

 Deve ser declarado prejudicado o recurso do Ministério Público que debate o erro do Juiz da Execução Penal que, para a progressão de condenado...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Empresa é condenada por não fornecer equipamento adequado a eletricista que caiu de telhado

Quando o acidente deriva das condições inseguras do ambiente de trabalho e não de atitudes imprudentes do empregado, a...

Supermercado deve responder por acidente de açougueiro com faca

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho reconheceu a responsabilidade do Supermercado Nandas Ltda., de Sidrolândia (MS) pelo...

Municípios indenizarão pai de criança morta por dengue após negligência em atendimentos

A 6ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 1ª Vara Cível...

Sogros não serão indenizados por suposta infidelidade de nora, decide TJSP

A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença da 1ª Vara de...