Em Campo Grande/MS, justiça determina que plano de saúde custeie mastectomia para assistido trans

Em Campo Grande/MS, justiça determina que plano de saúde custeie mastectomia para assistido trans

Campo Grande/MS – O Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul determinou que operadora de plano de saúde realizasse cobertura da cirurgia de mastectomia bilateral masculinizadora para um assistido da DPE que é homem trans na Capital.

O assistido é vinculado ao plano de saúde, contudo, não obteve sucesso em conseguir o custeio de sua cirurgia de maneira administrativa. A Defensoria, pelo defensor público Pedro de Luna Souza Leite então, ajuizou a demanda, tendo o juiz indeferido o pedido de urgência. A instituição recorreu da decisão, mas, o Tribunal de Justiça de MS manteve o indeferimento com o fundamento de que não havia prescrição médica para a realização da cirurgia.

No curso do processo, o assistido obteve novo laudo médico, que serviu para embasar um novo pedido de urgência, já que o laudo afirmava que o paciente faz há mais de dois anos acompanhamento multidisciplinar, indicando a cirurgia. Entretanto, o juiz indeferiu o pedido novamente.

Na luta pelos direitos do assistido, mais uma vez, a Defensoria interpôs recurso contra a decisão e obteve sucesso em conseguir obrigar a operadora a proceder à cobertura do procedimento.

“A pretensão não é a de realização de um a mera cirurgia plástica, mas a de um procedimento necessário para transpor o desconforto persistente com o sexo biológico e o sentimento de inadequação no papel social deste gênero”, destacou o defensor público.

Além disso, o defensor pontua que “a decisão é provisória, está sujeita a confirmação pelo colegiado e, ainda que seja mantida pelo Tribunal, poderá ser revista em sentença. Mas, pela relevância do tema, é uma vitória importante no caminho de uma sociedade efetivamente mais justa e igualitária”, destacou o defensor público.

Fonte: Asscom DPE-MS

Leia mais

Normas da Anvisa não autorizam insetos vivos: empresa de Manaus é condenada por mix de castanhas contaminado

A 4.ª Vara do Juizado Especial Cível condenou uma empresa de Manaus do ramo de produtos naturais ao pagamento de R$ 3 mil por...

Afronta ao Plenário: promotor recorre ao STF contra decisão da 1ª Turma que manteve ação de perda de cargo

A controvérsia levada ao Supremo Tribunal Federal expõe um conflito institucional sensível: a possibilidade de órgãos fracionários afastarem a aplicação de lei federal sem...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Normas da Anvisa não autorizam insetos vivos: empresa de Manaus é condenada por mix de castanhas contaminado

A 4.ª Vara do Juizado Especial Cível condenou uma empresa de Manaus do ramo de produtos naturais ao pagamento...

Mendonça vota para validar mínimo existencial em R$ 600

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou no sentido de validar na íntegra o decreto presidencial...

Uber deve indenizar consumidor por falha na entrega de cesta de café da manhã no Dia das Mães

O 1º Juizado Especial Cível de Águas Claras/DF condenou a Uber a indenizar consumidor que contratou o serviço Uber...

Homem é condenado a mais de sete anos de prisão por roubo de carro

A 10ª Vara Criminal da Comarca de Natal condenou a sete anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, um...