Regime de Maduro, acusado de cartel narcoterrorista, reage ao envio de navios de guerra à costa da Venezuela

Regime de Maduro, acusado de cartel narcoterrorista, reage ao envio de navios de guerra à costa da Venezuela

A escalada retórica entre Washington e Caracas atingiu novo patamar após a Casa Branca classificar o governo de Nicolás Maduro como “cartel narcoterrorista” e anunciar o envio de destróieres armados para patrulhar o Caribe. Em resposta, o mandatário venezuelano afirmou que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela”.

O anúncio norte-americano foi feito na segunda-feira (18) pela agência Reuters e reforçado no dia seguinte (19) pela porta-voz do governo Karoline Leavitt. Segundo ela, o presidente Donald Trump estaria preparado para “usar toda a força americana” para impedir que drogas atinjam o território dos EUA e para levar os responsáveis à Justiça.

Washington vinculou diretamente a medida ao regime de Maduro, que, segundo a Casa Branca, não constitui governo legítimo, mas sim uma estrutura criminosa associada ao narcotráfico. Três destróieres da classe Arleigh Burke, equipados com o sistema antimíssil Aegis e capacidade de ataque, devem se aproximar da costa venezuelana como parte de operação contra cartéis de drogas na América Latina.

Na mesma terça-feira (19), Maduro reagiu em discurso transmitido pela televisão, durante reunião com governadores e prefeitos em Caracas. A seu lado estava o ministro da Justiça, Diosdado Cabello. “Defendemos nossos mares, nossos céus e nossas terras. Nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela, nem deve tocar o solo sagrado da América do Sul”, declarou.

A troca de declarações eleva a tensão diplomática e militar na região, em cenário no qual se confrontam a ofensiva dos Estados Unidos sob o argumento de combate ao narcotráfico e a narrativa venezuelana de defesa da soberania territorial.

Leia mais

Questão de Justiça: não se desvaloriza a palavra de quem, vítima de furto, aponta o autor do crime

O Tribunal de Justiça do Amazonas reformou sentença absolutória e condenou um réu por furto majorado pelo repouso noturno, reconhecendo que a palavra da...

Conversão em dinheiro de licença-prêmio não usufruída é direito do servidor, fixa Justiça no Amazonas

Ao julgar procedente pedido de servidor aposentado, a Justiça do Amazonas reconheceu que a indenização por licenças-prêmio não usufruídas deve ser paga pelo ente...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Escola terá de pagar pensão vitalícia a aluno que perdeu a visão de um olho em acidente

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que uma escola particular do Distrito Federal deverá pagar...

STF reconhece racismo estrutural no Brasil e afasta tese de abandono estatal

O Plenário do Supremo Tribunal Federal reconheceu, nesta quinta-feira (18), a existência de racismo estrutural no Brasil e a...

PF cumpre mandados contra deputados do PL em investigação sobre uso de cota parlamentar

A Polícia Federal cumpriu, nesta sexta-feira (19), mandados de busca e apreensão contra os deputados federais Sóstenes Cavalcante (RJ),...

Questão de Justiça: não se desvaloriza a palavra de quem, vítima de furto, aponta o autor do crime

O Tribunal de Justiça do Amazonas reformou sentença absolutória e condenou um réu por furto majorado pelo repouso noturno,...