União diz ao STJ que não recorrerá da concessão de aposentadoria da primeira mulher trans da FAB

União diz ao STJ que não recorrerá da concessão de aposentadoria da primeira mulher trans da FAB

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que não tem interesse em recorrer da decisão que determinou a aposentadoria integral da primeira mulher transexual da Força Área Brasileira (FAB) como subtenente. 

O Superior Tribunal de Justiça confirmou, em decisão proferida, o direito à aposentadoria para a primeira mulher transgênero a integrar a Força Aérea Brasileira. Maria Luiza da Silva enfrentou  uma longa batalha judicial até a concessão do direito em ação na Justiça.

A decisão é da 2ª Turma do STJ. A determinação, conforme anunciou a AGU não será mais contestada, sem a interposição de novos recursos. 

O processo ainda poderia ser objeto de contestações, inclusive ao Supremo Tribunal Federal. No entanto, a União, por meio da AGU, manifestou o seu desinteresse em continuar a discussão judicial.

Na decisão administrativa que havia afastado a mulher constou que a mesma havia se tornado incapaz para o serviço militar, isso porque a militar havia se submetido a uma ciruriga de redesignação sexual.  O processo da militar durou, aproximadamente, por 16 anos. Primeiro a militar obteve o direito à reintegração, após afastada. Porém, sem mais idade para continuar, foi conferido o direito à aposentação. 

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