
Em Teresina, Piauí, os pais da menina de 11 anos de idade, que teve gravidez resultante de estupro, concordaram que a criança passe pelo procedimento de interrupção ante expressa autorização legal e o entendimento de que seja o melhor para a filha. A jovem já é mãe de uma criança e cuja gravidez também se deu em decorrência de uma prática criminosa contra sua dignidade sexual.
Os pais vivem separados, e a mãe da menina se opunha à prática abortiva, mas mudou de ideia, voltando atrás e se posicionando a favor do aborto legal ao qual a vítima tem direito. A expectativa, de então, é no aguardo do resultado de laudos médicos que atestem essa viabilidade.
Uma junta médica da Maternidade Dona Evangelina Rosa, em Teresina, irá avaliar a possibilidade do procedimento e suas implicações à saúde física e mental da paciente. Dois suspeitos da prática criminosa são investigados pela Polícia. Entretanto, a autoridade policial já se manifestou no sentido de que pode decorrer responsabilização, também, para os pais, ante omissão, uma vez que a menina já havia sido a um ano sexualmente abusada e engravidado no ano passado.