Orçamento Secreto é tema que políticos buscam meio termo no STF com adiamento do julgamento

Orçamento Secreto é tema que políticos buscam meio termo no STF com adiamento do julgamento

O Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento da legalidade do Orçamento Secreto em quatro ações que pedem a revogação do instrumento utilizado para pagamento de bilhões em emendas sem  a necessária transparência, daí a denominação dada de orçamento secreto. A medida movimentou o Congresso, a atual gestão de Bolsonaro e a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. 

As mesas da Câmara e do Senado encaminharam ao Supremo um documento no qual se defende a manutenção do orçamento secreto e propõe novas regras para a defesa dessa manutenção. Uma delas seria que as emendas ao orçamento seriam mais democráticas, divididas proporcionalmente entre os partidos. 

O Presidente eleito, durante a campanha eleitoral, deitou-se em cima do tema, e condenou veementemente esse orçamento que considerou ultrajante. Porém, agora, a equipe de transição vive uma saia justa, pois, para aprovar a PEC que aumenta as despesas da União em até R$ 200 bilhões em 2023, valor acima do teto de gastos, há imposição de troca em moeda politica- a permanência da política do orçamento secreto e o novo governo a ser instalada em janeiro teme retaliação. 

No STF a questão central no julgamento será definir se o orçamento secreto é inconstitucional e precisa ser cortado pela ‘raiz’, se determinando o fim dessas emendas ou se poderá continuar a ser executado com as regras de transparência que são tão criticadas pela falta de sua exequibilidade, ou seja sem a publicidade da origem e destino de verbas tão expressivas de recursos desse orçamento. Outra estratégia é obter o meio termo no STF, que é o de adiar o julgamento do tema. 

 

Leia mais

Por negativação indevida de cliente, banco deve indenizar no Amazonas

O juiz Antônio Carlos Marinho Bezerra Júnior, do 12º Juizado Especial Cível de Manaus, condenou o Banco do Brasil S.A. ao pagamento de indenização...

TJAM: Motocicleta vendida com defeitos ocultos leva revendedora e concessionária a indenizar

Quando o defeito do produto não é aparente no momento da compra, a lei protege o consumidor, permitindo-lhe desfazer o negócio ou reaver o...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

TRF3 mantém direito de haitianos à solicitação de refúgio

A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou, por unanimidade, o direito de três cidadãos...

Indústria de alimentos é condenada pela 7ª Turma por transferir risco do negócio à trabalhadora

Uma indústria de alimentos de Colombo, cidade na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), foi condenada a restituir os valores de comissões que...

Semelhança parcial de nomes não é suficiente para impedir uso de marca, decide TJ-SC

A 6ª Câmara de Direito Comercial do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve a sentença da comarca...

STJ decide que posar para foto com celular na prisão não configura falta grave

A conduta de posar para fotografia, por si só, não configura o uso ativo do aparelho celular dentro da...