O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva resolveu que haverá prorrogação da isenção de impostos federais sobre os combustíveis- e manterá a medida aprovada por Jair Bolsonaro às vésperas das eleições e cujo prazo teria data de vencimento já no dia de amanhã. Ocorre que, quanto ao ICMS, a medida não tem como obter o resultado desejado- um impacto menor na alta dos combustíveis- pois o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é definido por Governadores de Estados.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ao ser consultada sobre a medida definiu que “particularmente, defende que pelo menos uma prorrogação seja efetuada para se ver como ficará a política de combustíveis da Petrobrás” Para Hoffmann, o problema não está nos tributos, e sim na política de preços que é fixada pela Petrobrás.
A media impede um reajuste de R$ 0,69 por litro do preço do combustível-gasolina- mas o consumidor não pode esperar que a gasolina fique no mesmo patamar de 2022- após as providências de Bolsonaro- porque seja certo que os Estados voltem a cobrar o ICMS.
A redução artificial da tributação, operada por Bolsonaro promoveu transtornos de arrecadação nos Estados. Percentualmente, o retorno da alíquotas de ICMS ocasionarão aumento de preço a atormentar a vida do consumidor em média de 18% a 22% à depender da politica a ser adotada pelos governos estaduais. A nível federal se acredita que a prorrogação quanto à cobrança de impostos dure por mais dois ou três meses, para evitar, logo de início, um desgaste no novo governo.