Após anuncio da autorização para o início dos estudos técnicos destinados a avaliar a viabilidade de adoção de um novo sistema, advogados amazonenses reagiram com preocupação à possível substituição do Projudi pelo sistema Eproc.
Em nota oficial, o Tribunal esclareceu que não há decisão sobre substituição, apenas a autorização para o início dos estudos em conjunto com o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4). Segundo o comunicado, a eventual implementação de um novo sistema dependerá da comprovação de sua viabilidade e adequação às necessidades da Justiça do Amazonas.
Nas redes sociais do TJAM, a publicação gerou apelos para que o Tribunal aperfeiçoe o sistema já em uso, em vez de substituí-lo.
Entre os principais argumentos, profissionais destacaram que o Projudi é simples, funcional e adaptado à realidade local, e que eventuais falhas poderiam ser resolvidas com melhorias internas, sem necessidade de migração.
Também houve críticas à adoção de um sistema considerado “desconhecido” pelos servidores e advogados, o que, segundo parte da categoria, poderia aumentar custos e impactar a produtividade.
Parte da advocacia sugeriu alternativas consideradas mais estáveis, como o PJe, já adotado por outros ramos do Judiciário, ou o retorno ao e-SAJ.