A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro comunicou que o segundo pacote de joias que a comitiva do governo trouxe irregularmente ao Brasil, no ano de 2021 e que estão com o ex-presidente serão entregues ao Tribunal de Contas da União.
A informação foi repassada à Polícia Federal, no dia de hoje. O advogado Paulo Amador Cunha Bueno, que defende o ex-presidente, está convicto de que Bolsonaro sempre se manteve fiel aos princípios republicanos.
Bolsonaro afirma que ‘em momento algum pretendeu locupletar-se ou ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos”.
Desde o dia 09 de março, o Tribunal de Contas da União decidiu que vai ouvir o ex-presidente no processo de investigação das joias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita. O relator do caso é o Ministro Augusto Nardes, que proibiu o ex-presidente de usar, dispor e alienar o conjunto das joias que já estão em seu poder, até que o TCU apure completamente os fatos.
É do entendimento do TCU que ex-presidentes somente possam ficar com lembranças de caráter personalíssimo, como roupas e perfumes.