Bolsonaro diz que não desviou bens, mas o ex-presidente está num cerco que se fecha

Bolsonaro diz que não desviou bens, mas o ex-presidente está num cerco que se fecha

Sem que contra o ex-presidente Jair Bolsonaro exista, formalmente,  alguma medida judicial que o constranja, ou a seus bens, mas elas estão a caminho, e em curto espaço de tempo. Nas mãos de Alexandre de Moraes se encontra a documentação encaminhada pela Federal onde se expõe a necessidade da quebra de sigilos bancários e fiscal do ex-mandatário. Enquanto isso, a defesa afirma que Jair Bolsonaro ‘jamais se apropriou ou desviou quaisquer bens públicos’. 

Em  nota os advogados de Bolsonaro firmam que o ex-presidente tomou a iniciativa de comparecer ao Tribunal de Contas da União, e fez a entrega, no primeiro trimestre deste ano de joias e presentes recebidos.  Ex-auxiliares de Bolsonaro também saíram na sua defesa, à exemplo de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do Governo anterior no Planalto. 

As acusações contra Bolsonaro são graves. Elas indicam peculato e lavagem de dinheiro. A polícia diz que Bolsonaro e outros investigados são suspeitos de utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial e que esses itens foram vendidos no exterior, e os valores dessas vendas foram convertidos em dinheiro em espécie e integraram o patrimônio dos suspeitos.

 Nesta seara de provas estaria não apenas o ex-presidente, mas outros investigados como Mauro Cid. Também o pai de Mauro Cid, general do Exército, teria se envolvido, e estaria com o valor de UU$ 25 mil,  em dinheiro, proveniente de ilícitos que seriam repassados ao ex-presidente, informam os investigadores.  

Moraes, embora tecnicamente assim não deva ser interpretado, fez uma prévia análise desses fatos, ao afirmar que as provas obtidas pela Polícia Federal demonstram que foi criada estrutura para desviar presentes dados por autoridades estrangeiras a Jair Bolsonaro no período em que estava na presidência da República. 

 

Leia mais

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado por depoimentos de policiais prestados...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90. O destino era sempre o...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado...

Restaurante que oferta estacionamento assume dever de guarda do veículo, fixa Justiça

Na decisão, a Justiça de Brasília reafirmou que estabelecimentos que oferecem estacionamento a clientes assumem o dever de guarda...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90....

Justiça condena concessionária por suspender água sem aviso e multa irregular em Manaus

A cena remete ao cotidiano de muitas cidades: numa manhã qualquer, a moradora abre a torneira e, em vez...