Audiência sobre greve da enfermagem no Rio termina sem acordo

Audiência sobre greve da enfermagem no Rio termina sem acordo

Os profissionais da enfermagem e empresas do ramo não chegaram a um acordo na audiência na segunda-feira (13/3), designada em razão da greve dos trabalhadores, deflagrada em 10/3. A audiência ocorreu no âmbito da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic) do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ). Uma nova audiência foi marcada para a próxima quarta-feira (22/3), às 10h.
Diante da proposta feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), de reajuste salarial de 7% (4% imediatos e 3% em poucos meses), os representantes patronais se comprometeram a debater as possibilidades em assembleia, a tempo da próxima audiência.
Como não se chegou a um acordo, a greve dos profissionais de enfermagem continua, tendo sido mantido o percentual de no mínimo de 60% de trabalhadores em atividade. Conforme decidido na audiência do último dia 13, durante a greve, deve haver a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da população, nos termos do artigo 11 da Lei nº 7.783/1989, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Caso as partes não cheguem a um acordo na audiência da próxima quarta-feira, o dissídio será levado a julgamento.
O dissídio coletivo de greve (DCG 0100493-30.2023.5.01.0000) foi autuado em 8/3 pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde do Município do Rio de Janeiro em face do Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro e do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem.
Com informações do TRT1

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