O juiz Edinaldo César Santos Júnior, auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e magistrado com destacada atuação na defesa dos direitos humanos e na melhoria do sistema de Justiça, foi encontrado morto no domingo, 1º de junho, em sua residência, em Aracaju (SE). Ele tinha 49 anos. O Presidente do CNJ, Luís Roberto Barroso, destaca a relevãncia dos trabalhos do magistrado.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, lamentou profundamente o falecimento e destacou a trajetória de compromisso do magistrado com pautas sensíveis, como a promoção da igualdade e a proteção de crianças e adolescentes.
“Foi exemplo de busca pela igualdade e respeito aos direitos humanos, sempre atuando com responsabilidade e dedicação aos projetos de melhoria do Poder Judiciário”, declarou.
No CNJ, o juiz Edinaldo César atuava com especial dedicação à pauta da adoção, buscando agilizar os procedimentos judiciais que envolvem crianças e adolescentes à espera de um lar. Também se destacou no acompanhamento de políticas voltadas ao sistema socioeducativo, com atenção aos direitos de jovens em conflito com a lei.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de Sergipe, não foram encontrados sinais de violência no corpo do magistrado nem indícios de arrombamento ou desordem na residência. A causa da morte será esclarecida após os exames periciais conduzidos pelo Instituto de Análise e Pesquisa Forense (IAPF).
O sepultamento ocorre nesta segunda-feira, 2 de junho, às 16h, no Cemitério Colina da Saudade, em Aracaju. Uma cerimônia religiosa será realizada a partir das 14h. O magistrado deixa um legado de sensibilidade e compromisso com a justiça social.