Militar do Amazonas preso em operação contra plano de morte de Lula foi membro da elite do Exército

Militar do Amazonas preso em operação contra plano de morte de Lula foi membro da elite do Exército

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (19), a Operação ‘Contragolpe’, que teve como objetivo desarticular um plano de golpe e assassinato contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A operação cumpriu mandados em quatro estados, incluindo o Amazonas, onde o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima foi preso. Segundo o Exército, o tenente-coronel serve em Manaus, mas estava chegando ao Rio de Janeiro para realizar um curso das Forças Especiais.

Lima, que comandou a 3ª Companhia de Forças Especiais do Comando Militar da Amazônia (CMA) até ser destituído do cargo em fevereiro deste ano, era responsável por uma unidade especializada em operações de combate e controle de áreas de risco. Os membros dessa unidade, conhecidos como “kids pretos”, são altamente treinados para missões emergenciais.

O tenente-coronel já havia sido interrogado pela PF na Operação ‘Tempus Veritatis’, em fevereiro de 2023, que investigou os ataques às sedes dos Três Poderes. Durante essa investigação, a Polícia Federal identificou que Lima estava envolvido na disseminação de notícias falsas sobre as eleições de 2022, a confiabilidade das urnas eletrônicas e o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes. Além disso, o oficial foi acusado de apoiar o acampamento de golpistas em frente aos quartéis do Exército, incluindo o CMA, em Manaus.

Em seu depoimento, Lima exerceu o direito constitucional de permanecer em silêncio, conforme prevê a legislação.

Com informações do Portal do Holanda

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