Amazonas tem responsabilidade subsdiária em cobranças movidas contra AmazonPrev

Amazonas tem responsabilidade subsdiária em cobranças movidas contra AmazonPrev

A responsabilidade do Estado quanto ao pagamento de verbas de natureza previdenciária é subsidiária em relação ao AmazonPrev. Isso significa que o Estado está  juridicamente  sujeito ao débito discutido, mas não como devedor principal. O Acórdão foi relatado pelo Desembargador Flávio Humberto Pascarelli, do TJAM.

Havendo a cobrança de créditos contra o Estado do Amazonas e o AmazonPrev, a responsabilidade do Estado quanto ao pagamento de verbas de natureza previdenciária  é subsdiária.  Significa que há sujeição jurídica do Estado como agente ao débito debatido em uma obrigação ante sua inadimplência, porém não como devedor principal.

Tratando-se, pois, de responsabilidade subsidiária, deve a ordem de pagamento ir na direção  prévia  do Amazonprev, que é comprometido direta e preferencialmente com o débito, definiu o acórdão

A causa debatida examinou relação jurídica entre um aposentado e o AmazonPrev,l para a qual foi levado o Estado do Amazonas. O Estado sustentou que o AmazonPrev tem personalidade jurídica distinta e autônoma, sem relação jurídica, no caso, com o instituidor, uma vez que o autor pediu em juízo a cobrança de bônus salariais enquanto em atividade. 

No recurso o Goverrno defendeu que no que pesasse a possibilidade de intervenção do Estado do Amazonas no feito essa circunstância não  teria o condão de transmudar sua condição para legitimado passivo ad causam, legitimidade pertencente ao AMAZONPREV, posto se tratar de fundação integrante da administração indireta, com personalidade jurídica própria, bem com autonomia administrativa e financeira, não se confundindo, portanto, com o referido ente público. O recurso foi aceito. 

Processo: 4005594-70.2022.8.04.0000

Leia a decisão: Agravo de Instrumento / Inexequibilidade do Título / Inexigibilidade da ObrigaçãoRelator(a): Flávio Humberto Pascarelli LopesComarca: ManausÓrgão julgador: Primeira Câmara CívelData do julgamento: 23/04/2024Data de publicação: 23/04/2024Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. COBRANÇA DE VALORES REFERENTES À BONIFICAÇÃO DE APOSENTADORIA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE PÚBLICO PREVISTA EM LEI. EXCESSO DE EXECUÇÃO COMPROVADO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO

Leia mais

TJAM suspende reintegração de posse na comunidade Nascer do Sol, em Codajás

Em atenção ao pedido realizado pela Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), por meio do defensor público Thiago Torres Cordeiro, o Tribunal de Justiça do...

TJAM institui mutirão para atualizar fila de alvarás antes do recesso forense

A Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) instituiu o Mutirão de Atualização da Fila de Alvarás, que será realizado entre os dias...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Família de mulher cujos restos mortais foram perdidos será indenizada

A 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Município de São Paulo...

TJAM suspende reintegração de posse na comunidade Nascer do Sol, em Codajás

Em atenção ao pedido realizado pela Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), por meio do defensor público Thiago Torres Cordeiro,...

TJAM institui mutirão para atualizar fila de alvarás antes do recesso forense

A Presidência do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) instituiu o Mutirão de Atualização da Fila de Alvarás, que...

Aposentado tem conta bloqueada por erro com homônimo, e Município de Boa Vista é condenado a indenizar

A Turma Recursal do Tribunal de Justiça de Roraima manteve a condenação do Município de Boa Vista por bloquear...