O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, está preso desde a semana passada no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, em razão de uma operação que investiga interferência no segundo turno das eleições de 2022. Vasques alega que está sendo vítima de “tortura física e psicológica” na prisão, conforme informação divulgada pelo G1.
Segundo as alegações de Vasques, ele está em risco de sofrer violência física por estar em uma cela com outros presos comuns. Ele também afirma que não consegue dormir por causa do excesso de barulho na prisão, o que agrava problemas de saúde relacionados à deficiência de imunidade. Além disso, Vasques alega que não está se alimentando corretamente, pois não está recebendo uma dieta especial que atende às suas necessidades alimentares, já que é intolerante ao glúten.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape) ainda não se pronunciou sobre as alegações de Vasques. A defesa do ex-diretor-geral da PRF argumenta que a lei que trata dos servidores policiais da União garante a prisão especial, o que significa que ele deveria ser mantido em uma cela separada dos outros presos.
Diante de todas essas reclamações, a defesa de Vasques solicitou a transferência dele do Complexo Penitenciário da Papuda para o 19 Batalhão da Polícia do DF, onde militares são mantidos presos provisoriamente. O pedido para sair da Papuda está pendente agora na Vara de Execuções Penais de Brasília.