TCU condena Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot por gastos com diárias

TCU condena Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot por gastos com diárias

Foto:Divulgação

O Tribunal de Contas da União condenou, na última terça-feira, procuradores da extinta Lava Jato a devolver aos cofres públicos R$ 2,8 milhões de gastos com diárias e passagens usadas durante a operação. Entre os condenados estão o ex-procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que autorizou a criação da lava jato, o ex-coordenador da força tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, e o procurador João Vicente Romão.

O relator do caso no TCU, ministro Bruno Dantas, afirmou que os procuradores responsáveis pela Lava Jato escolheram um modelo antieconômico, ilegal e ilegítimo, tendo ofendido os princípios da impessoalidade, com falta de critérios para a escolha dos procuradores que integrariam a operação.

Segundo Bruno Dantas, os envolvidos queriam aumentar os ganhos pessoais com diárias e passagens aéreas.

Bruno Dantas citou o caso do procurador que recebeu mais de R$ 370 mil em diárias para estadia em Curitiba mesmo morando na capital paranaense. Em outro caso, um procurador recebeu quase R$ 440 mil em diárias mesmo casado com uma procuradora que morava em Curitiba.

O advogado do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, Elísio de Azevedo Freitas, questionou que não está evidente qual modelo de gestão da força tarefa seria mais econômico.

Nas redes sociais, o ex-coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol argumentou que a decisão do TCU é uma vingança contra a atuação dele na força tarefa com objetivo de o tornar inelegível antes da eleição de outubro. O ex-procurador informou que vai recorrer da decisão.

Fonte: Agência Brasil

Leia mais

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado por depoimentos de policiais prestados...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90. O destino era sempre o...

Mais Lidas

Justiça do Amazonas garante o direito de mulher permanecer com o nome de casada após divórcio

O desembargador Flávio Humberto Pascarelli, da 3ª Câmara Cível...

Bemol é condenada por venda de mercadoria com vícios ocultos em Manaus

O Juiz George Hamilton Lins Barroso, da 22ª Vara...

Destaques

Últimas

Prisão em flagrante e testemunhos superam falhas no reconhecimento pessoal, fixa TJAM

Ainda que o reconhecimento não tenha seguido o rito previsto em lei, o tribunal considerou que ele foi corroborado...

Restaurante que oferta estacionamento assume dever de guarda do veículo, fixa Justiça

Na decisão, a Justiça de Brasília reafirmou que estabelecimentos que oferecem estacionamento a clientes assumem o dever de guarda...

Empresa de fidelidade é condenada por descontos em aposentadoria de idoso

Durante meses, um aposentado via desaparecer de sua conta bancária valores que variavam entre R$ 61,90 e R$ 99,90....

Justiça condena concessionária por suspender água sem aviso e multa irregular em Manaus

A cena remete ao cotidiano de muitas cidades: numa manhã qualquer, a moradora abre a torneira e, em vez...