O Tribunal Superior Eleitoral tende a julgar Bolsonaro quanto a acusação de que tenha abusado do poder ao fazer afirmações falsas sobre as urnas eleitorais eletrônicas, com questionamentos que sempre colocaram em xeque a segurança do processo eleitoral, e ter difundido esse conteúdo falso usando de canais oficiais, inclusive na reunião com embaixadores, em Brasília. Inelegível é o estado jurídico em que o ex-mandatário poderá ficar por 08(oito) anos face a lei das inelegibilidades. Mas há algo que também é certo: Bolsonaro será um cabo eleitoral imbatível nas próximas eleições municipais.
Os fatos não se constituirão em nenhuma novidade, aliás, Bolsonaro sempre se autodenominou, enumerando suas qualidades. Um dia era imorrível, outro imbrochável. A conduta de Bolsonaro e os ataques ao TSE e aos ministros não surpreenderá com a decisão da Corte Eleitoral em declará-lo inelegível. Mas, a avaliação é que não sofrerá concorrência como cabo eleitoral. E será imbatível.
Em recente pesquisa realizada pelo Datafolha, cerca de 83% dos eleitores de Bolsonaro esperam que o TSE o absolva das acusações e permitam que o ex-presidente concorra nas próximas eleições presidenciais. No mesmo sentido caminham os evangélicos que sempre estiveram ao lado de Bolsonaro.
Há quem discorde do ‘fenômeno”, e simpatizantes do Governo, apostam que tudo dependerá da atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no comando do Palácio do Planalto e da política que possa adotar com reflexos positivos na sociedade. Caso contrário, o imbatível Bolsonaro atuará e colherá os frutos de sua ‘inelegibilidade’.
