A cúpula do Congresso Nacional e lideranças partidárias concluíram que a PEC-Proposta de Emenda à Constituição, considerada fundamental para garantir a execução de promessas eleitorais, tem sus chances de ser aprovada dentro dos limites de 04 anos do Governo Lula se esvaírem para um prazo menor, este de 02 anos. A pretensão de que a PEC apresentada por Geraldo Alckmin a líderes partidários na semana passada sem um prazo permanente, especialmente por não fixá-lo, não encontrará o apoio necessário no Congresso sem a pré definição desse mesmo prazo- e o que se exige, até então, que ele seja de 02 anos.
O motivo é que o PT não tem apoio suficiente no Congresso e enfrenta, ainda, resistência quanto ao tema- em especial pelo fato do PT não estaria abrindo mão de abrir mão do fato de que essa mesma PEC não previa prazo, o que, na prática, a tornaria medida permanente. Essa circunstância não foi ‘empurrada para o Congresso’.
O próprio PT, na afã de ver solucionado o impasse, já acena para a aceitação de um prazo mínimo, desde que esse, deveras, seja o único cenário no qual possa aprovar a proposta que poderá concretizar a campanha do presidente eleito. Dentro desse prisma, o PT, por seus dirigentes, tem o raciocínio de que possa ‘oxigenar’ o orçamento de 2023, que é mais do que apertado e não comportaria, dentro desses moldes, o volume de despesas a ser impactado pelo programa social do Bolsa Família, antigo auxílio Brasil.