Justiça condena organização criminosa que contrabandeava cigarros

Justiça condena organização criminosa que contrabandeava cigarros

Alvos de denúncia do Ministério Público Federal (MPF), 13 pessoas foram condenadas por envolvimento em uma rede de contrabando e distribuição de cigarros no interior paulista, que funcionou ao menos entre 2015 e 2016. Os delitos foram investigados na Operação Mortalha, que levou à apreensão de mais de 700 mil maços de cigarro ao longo de 2016 e à prisão de diversos integrantes da organização criminosa. Os produtos eram trazidos do Paraguai e passavam por cidades paranaenses até serem vendidos em Bauru, Lins e outros municípios da região.

As penas aplicadas aos réus chegam a 7 anos e 5 meses de prisão. A Justiça Federal levou em consideração circunstâncias agravantes na definição das sanções mais elevadas, como a reincidência na prática dos delitos, o papel de liderança que parte dos réus exercia e a transnacionalidade do crime. Ao recorrer da sentença, o MPF já obteve a correção da pena de um dos envolvidos e busca reverter a absolvição de uma mulher que também teve participação no esquema.

A Operação Mortalha demonstrou que os criminosos articulavam-se em diferentes células para a divisão das tarefas. A cadeia de ações englobava o fornecimento dos cigarros – em cargas vindas do Paraguai que entravam no Brasil por Foz do Iguaçu (PR) -, a intermediação, o transporte e a venda dos produtos ilegais no interior de São Paulo. O grupo também providenciava advogados para a defesa de membros presos em flagrante. Além de efetuar as detenções e apreender os milhares de maços, as autoridades puderam capturar veículos e equipamentos usados para a prática dos crimes.

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