Caso de adolescente que atacou colégio em Manaus segue em apuração; entenda

Caso de adolescente que atacou colégio em Manaus segue em apuração; entenda

Está sendo apurado o caso do adolescente infrator que atacou professora e colegas ontem (10/04), no Colégio Adventista, em Manaus. Armado com faca, o adolescente feriu as vítimas e movimentou equipes das polícias civil e militar, o Samu e o Corpo de Bombeiros. Mesmo que haja promessa de responsabilização, o óbvio é que não poderá ocorrer a punição pretendida, até porque as medidas previstas para o caso destoam bastante de sanções penais, ante a própria determinação constitucional de que os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis. 

Tido como ato infracional, e não como crime, a conduta do adolescente revelou-se torpe no seu cometimento. O menor pesquisou na internet formas de matar e também como confeccionar coquetéis molotov (arma química incendiária). Na mochila dele foram encontrados três coquetéis prontos para serem lançados. A polícia encontrou desenhos de armas e vários conteúdos relativos a massacre no caderno do investigado. 

A delegada encarregada do caso ressaltou hoje (11/04), que a preocupação do adolescente é a de saber ‘se todos já estão sabendo’, pois quer a autoglorificação pelo que fez. Segundo Juliana Tuma, o menor pode ter sido motivado por busca de fama e também por misoginia, face à aversão demonstrada contra mulheres. 

Após o encerramento do procedimento, os autos serão encaminhados com vista ao representante do Ministério Público que poderá representar contra o infrator pela prática de ato infracional. Mas o período máximo de internação – que significa prisão no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, como medida ressocializadora, não ultrapassará o máximo legal previsto, que é de três anos. Isso após o decurso de uma avaliação semestral para verificar a hipótese de liberação, se for o caso. 

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